En el territorio del enemigo: las Unidades de Policía de Pacificación (UPP) en una favela de Río de Janeiro, Brasil
PDF
HTML

Palabras clave

violencia
violencia urbana
favela
seguridad urbana
policía militar
megaeventos
Río de Janeiro

Categorías

Cómo citar

Ricotta, G. (2017). En el territorio del enemigo: las Unidades de Policía de Pacificación (UPP) en una favela de Río de Janeiro, Brasil. Antípoda. Revista De Antropología Y Arqueología, 1(29), 63–79. https://doi.org/10.7440/antipoda29.2017.03

Resumen

El artículo analiza cómo se llevó a cabo la instalación de 38 Unidades de Policía de Pacificación (UPP) en algunas favelas de Río de Janeiro, especialmente en la de Santa Marta. El objetivo de la operación fue acabar con el control territorial ejercido por las facciones dedicadas al tráfico de droga, garantizar el retorno del Estado y favorecer la integración de las favelas con el resto de la ciudad. Después de describir el contexto en el que se desarrollan estas operaciones, el artículo presenta los resultados de la intervención en la favela de Santa Marta y da cuenta de cómo los soldados implicados en las operaciones las representan. La definición de la favela como territorio en el que el enemigo habita, sumada a la sospecha que nace entre habitantes y UPP, caracterizan las relaciones entre residentes y soldados, relaciones ancladas en un modelo de policía en el que la noción de enemigo interno sigue vehiculando el modus operandi de las fuerzas del orden, cuestión que revela los puntos débiles de los nuevos modelos policivos, ambiciosos y visionarios, que no cuentan con las reformas necesarias.

https://doi.org/10.7440/antipoda29.2017.03
PDF
HTML

Citas

Alston, Philip. 2008. Mission to Brazil. Report of the Special Rapporteur on Extrajudicial, Summary or Arbitrary Executions.Ginebra: UN-Human Rights Council.

Alves Moreira, Maria Helena y PhilipEvanson. 2013. Vivendo no fogo cruzado. Moradores de favela, traficantes de drogas e violência policial no Rio de Janeiro.São Paulo: UNESP.

Amnesty International. 2015. You Killed My Son. Homicides by Military Police in the City of Rio de Janeiro.Río de Janeiro: Amnistia Internacional Brasil.

Amorim, Carlos. 1993. Comando Vermelho. A História Secreta do Crime Organizado.Río de Janeiro: Record.

Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). 2011. “Relatório Final. Comissão Parlamentar de Inquérito com a finalidade de investigar, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, o tráfico de armas, munições e explosivos e a consequente utilização desse arsenal, por traficantes de drogas, milicianos e outros bandos, quadrilhas ou organizações criminosas”. Río de Janeiro: ALERJ.

Bentsi-Enchill, Ed, JessicaGoodenough y MichelBerger. 2015. “A Morte da UPP Social: Fracasso da Participação”. RioOnWatch. Relatos das favelas cariocas (blog). Disponible en http://rioonwatch.org.br/?p=14378

Cano, Ignácio. 2006. “Políticas de segurança pública no Brasil: tentativas de modernização e democratização versus a guerra contra o crime”. Sur. Revista Internacional de Direitos Humanos 3 (5): 136-155.

Cano, Ignácio, DoriamBorges y EduardoRibeiro. 2012. “Os donos do morro. Uma avaliação exploratória do impacto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio de Janeiro”. Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Cano, Ignácio y TaisDuarte. 2012. “No Sapatinho”. A evolução das milícias no Rio de Janeiro (2008-2011).Río de Janeiro: LAV-UERJ y Fundação Heinrich Böll.

Cano, Ignácio y EduardoRibeiro. 2014. “A seletividade das ‘Políticas de Pacificação’ no Rio de Janeiro”. En Transformações territoriais no Rio de Janeiro do século XXI, coordinado por Ângela Moulin S. PenalvaSantos y Maria Josefina G.Sant’Anna, 123-156. Río de Janeiro: Gramma.

Cano, Ignácio y GiuseppeRicotta. 2016. “Sicurezza urbana e grandi eventi: le Unità di Polizia di Pacificazione nelle favelas di Rio de Janeiro”. Sicurezza e Scienze Sociali IV (1): 163-179.

Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC). 2011. “Unidades de Polícia Pacificadora: O Que Pensam Os Policiais”. Relatório de Pesquisa, Rio de Janeiro.

Costa, Arthur Trindade Maranhão. 2011. “Police Brutality in Brazil. Authoritarian Legacy or Institutional Weakness?” Latin American Perspectives 38 (5): 19-32.

Feltran, Gabriel. 2007. “Trabalhadores e bandidos: Categorias de nomeação, significados políticos”. Temáticas 15: 11-50.

Machado da Silva, Luiz Antônio. 2004. “Sociabilidade violenta: por uma interpretação da criminalidade contemporânea no Brasil urbano”. Sociedade e Estado 19 (1): 53-84.

Machado da Silva, Luiz Antônio. 2008. “Violência urbana, sociabilidade violenta e agenda pública”. En Vida sob Cerco: Violência e Rotina nas Favelas do Rio de Janeiro, 35-45. Río de Janeiro: Nova Fronteira, Faperj.

Machado da Silva, Luiz Antônio. 2010a. “‘Violência urbana’, segurança pública e favelas – o caso do Rio de Janeiro atual”. Caderno CRH 23 (59): 283-300.

Machado da Silva, Luiz Antônio. 2010b. “Afinal, qual é a das UPPs?”. Observatório das Metrópoles, UFRJ.

Machado da Silva, Luiz Antônio y Márcia PereiraLeite. 2007. “Violência, crime e polícia: o que os favelados dizem quando falam desses temas?”. Sociedade e Estado 22 (3): 545-591.

Magalhães, Alexandre. 2013. “O ‘legado’ dos megaeventos esportivos: a reatualização da remoção de favelas no Rio de Janeiro”. Horizontes Antropológicos 19 (40): 89-118.

Miagusko, Edson. 2012. “Antes da Copa, depois do Pan. O Rio de Janeiro na era dos megaeventos esportivos”. Civitas - Revista de Ciências Sociais 12 (2): 395-408.

Misse, Michel. 1997. “As ligações perigosas: Mercados ilegais, narcotráfico e violência no Rio”. Contemporaneidade e Educação 2 (1): 93-116.

Misse, Michel. 2003. “O Movimento. A constituição e reprodução das redes do mercado informal ilegal de drogas a varejo no Rio de Janeiro e seus efeitos de violência”. En Drogas e pós-modernidade: faces de um tema proscrito, editado por MarcosBaptista, Marcelo SantosCruz y ReginaMatias, 2, 147-156. Río de Janeiro: UERJ/FAPERJ.

Misse, Michel. 2006. Crime e violência no Brasil contemporâneo: Estudos de Sociologia do Crime e da Violência Urbana.Rio de Janeiro: Lumen Juris.

Moncada, Eduardo. 2013. “Business and the Politics of Urban Violence in Colombia”. Studies in Comparative International Development 48 (3): 308-330.

Ost, Sabrina y SoniaFleury. 2013. “O Mercado Sobe o Morro. A Cidadania Desce? Efeitos Socioeconômicos da Pacificação no Santa Marta”. Dados – Revista de Ciências Sociais 56 (3): 635-671.

Penalva Santos, Ângela y Maria JosefinaSant’Anna (eds.). 2014. Transformações territoriais no Rio de Janeiro do século XXI. Gramma: Río de Janeiro.

Pinheiro, Paulo Sergio. 2000. “O estado de direito e os não privilegiados na América latina”. En Democracia, violência e injustiça: o não-estado de direito na América latina, editado por JuanMéndez, GuillermoO’Donnel y Paulo SergioPinheiro, 11-29. São Paulo: Paz e Terra.

Ricotta, Giuseppe. 2016. “Neoliberalism and Control Strategies. The Urban Security Policies in Italy”. Partecipazione&Conflitto 9 (2): 543-566.

Roche, Maurice. 2000. Mega-events and Modernity: Olympics and Expos in the Growth of Global Culture. Londres: Routledge.

Rojido Fiori, Emiliano. 2014. “Políticas de seguridad en el Brasil de los mega-eventos”. Cuestiones de Sociología 10: 1-13.

Saborio, Sebastian. 2013. “The Pacification of the Favelas: Mega Events, Global Competitiveness, and the Neutralization of Marginality”. Socialist Studies/Études Socialistes 9 (2): 130-145.

Spera, Luigi. 2016. Crimine e favelas.Nápoles: Eiffel Edizioni.

The World Bank. 2012. “Bringing the State Back into the Favelas of Rio de Janeiro: Understanding Changes in Community Life after the UPP Pacification Process”. Washington: The World Bank.

United Nations. 2015. UN-Habitat Global Activities Report 2015. Increasing Sinergy for Greater National Ownership. United Nations Human Settlement Programme.Nairobi: UN-Habitat.

Valle Menezes, Paloma. 2014. “Os rumores da ‘pacificação’: A chegada da UPP e as mudanças nos problemas públicos no Santa Marta e na Cidade de Deus”. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social 7 (4): 665-684.

Vaz, Lilan Fessler. 1994. “Dos cortiços às favelas e aos edifícios de apartamentos – a modernização da moradia no Rio de Janeiro”. Análise Social XXIX (127): 581-597.

Vieria da Cunha, Neiva y Marco Antonioda Silva Mello. 2011. “Novos conflitos na cidade: A UPP e o processo de urbanização na favela”. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social 4 (3): 371-401.

Zaluar, Alba. 2007. “Democratização inacabada: fracasso da segurança pública”. Estudos Avançados 21 (61): 31-49.

Zaluar, Alba y MarcosAlvito (eds.). 2006. Um Século de Favela. Río de Janeiro: FGV Editora.

Zaverucha, Jorge. 2008. “La militarización de la seguridad pública en Brasil”. Nueva Sociedad 213: 128-146.