Uma lógica demográfica elástica: o abolicionismo britânico e a plantation escravista no Brasil (1789-1850)
No. 47 (2012-05-01)Autor(es)
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Manolo Florentino
Resumo
O presente trabalho trata das respostas demográficas dos grandes fazendeiros escravistas do Rio de Janeiro ás pressões britânicas pelo fim do tráfico atlântico de escravos, com ênfase para as décadas de 1810 e de 1820, embora tangencie período maior. Nele questiona-se a ideia, amplamente disseminada na historiografia brasileira sobre a escravidão, de que o tráfico interno de escrava bastava para atender ás demandas da plantation escravista em crescimento e, por conseguinte, que crescimento natural positivo da população escrava e escravidão eram variáveis incompatíveis no Brasil colonial e imperial.
Palavras-chave:
Brasil, população escrava, autorreprodução demográfica, demografia da escravidão