“Artilheiros pardos e morenos artistas”: artesãos, raça, milícias e reconhecimento social no Novo Reino de Granada, 1770-1812
No. 48 (2012-09-01)Autor(es)
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Sergio Paolo Solano D.
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Roicer Flórez Bolívar
Resumo
Este artigo analisa as relações entre a condição racial, a vida militar e política e o reconhecimento social alcançado pelos artesãos do Novo Reino de Granada entre 1770 e 1812. Demonstra a capacidade de negociação dos artesãos com o poder e outros setores sociais, e as alianças que estabeleciam aproveitando as desavenças entre autoridades civis e militares. Sustém que a milícia ajudou que os artesãos articulassem uma consciência que envolvia os aspectos raciais, gremiais e militares, permitindo-lhes melhorar seu posicionamento social e ao mesmo tempo mostrar-se como vassalos exemplares.
Palavras-chave:
Novo Reino de Granada, artesão, raça, milícia, mobilidade social