A centralidade das abordagens educacionais no trabalho colaborativo da arqueologia com comunidades tradicionais na Amazônia brasileira (2017-2022)
No. 56 (2024-07-05)Autor(es)
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Maurício André da SilvaMuseu de Arqueologia e Etnologia ‒ Universidade de São Paulo, BrasilORCID iD: https://orcid.org/0000-0002-4325-9480
Resumo
Neste artigo, reflete-se sobre a centralidade da abordagem educacional nos processos colaborativos de arqueologia com comunidades tradicionais na Amazônia brasileira. A partir da socialização do patrimônio arqueológico com populações ribeirinhas localizadas em Unidades de Conservação de Uso Sustentável no médio rio Solimões, no estado do Amazonas, realizada entre 2017 e 2022, identificamos uma gramática local de autoajuda entre as famílias, que está relacionada ao movimento de autonomia adquirido em torno da fundação das comunidades, a partir da década de 1980. A pesquisa foi realizada graças a um convênio de cooperação técnico-científica estabelecido entre o Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP) e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM); também contou com o apoio financeiro da Fundação Gordon e Betty Moore, entre 2017 e 2019. Todo o trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do IDSM. O objetivo foi desenvolver ações educativas com escolas, professores e alunos, a fim de aproximar deles as pesquisas arqueológicas realizadas. Foram utilizadas metodologias de educação patrimonial, juntamente com a escuta ativa permeada pelas práticas da etnografia arqueológica e da história oral para ampliar a pesquisa por meio de noções locais. O estudo envolveu a colaboração de líderes, artesãos, professores, anciãos, entre outros atores. Esse contexto específico convida à implementação de práticas arqueológicas em sua dimensão colaborativa, especialmente por meio da busca de benefícios mútuos, bem como da compreensão da materialidade e da temporalidade. As ações educativas são estruturantes na atividade científica e promovem espaços equilibrados de troca entre as percepções arqueológicas e comunitárias de um mesmo espaço, além de contribuir para a produção de mais diferenças a partir da noção de fazer parentes.
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