Estudios visuales e imaginación global
No. 9 (2009-07-01)Autor(es)
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Susan Buck-Morss
Resumo
Por que os Estudos visuais são um ponto interessante de atenção nessa época? Os interesses de quem estão sendo atendidos? Essa pesquisa é meramente uma resposta às novas realidades da cultura global, ou isso está produzindo essa cultura, e pode fazê-la de forma crítica? Pensar globalmente, mas a partir da posição particular, ‘local’ da História da Arte e através do meio da imagem visual, emerge uma estética distinta, uma ciência do sensato que em nossa época aceita a fina membrana de imagens como o modo pelo qual a globalização é inevitavelmente percebida. Como a teoria pode aprender das práticas de arte contemporâneas envolvidas na ampliação dessa membrana, fornecendo profundidade de campo, reduzindo o tempo de percepção e permitindo que as imagens exponham um espaço de ação política comum? O que significa “opinião mundial” no contexto de imagens globais? Quais são as implicações para Estudos visuais críticos que resistem a desigualdades ao impor a imaginação global de modo relutante? Podem os Estudos visuais entrar em um ramo de negociação para afastar-se da hegemonia européia, rumo a construção de uma esfera globalmente pública e democrática?