En las inmediaciones del fin del mundo. Los encuentros de Gustaf Bolinder y los chimilas en 1915 y 1920
No. 11 (2010-07-01)Autor(es)
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Juan Camilo Niño Vargas
Resumo
No princípio do século XX, o antropólogo sueco Gustaf Bolinder contatou os indígenas do rio Ariguaní, no norte da Colômbia, conhecidos naquela época como “chimilas”. Assim como outros exploradores e etnólogos contemporâneos, ele os retratou como um grupo seriamente desintegrado e à beira da extinção. O principal objetivo do presente artigo é analisar o processo que originou semelhante ideia, afastando-se das interpretações que entendem os relatos etnográficos como descrições neutras ou construções etnocêntricas. Argumenta-se que a noção da decadência chimila foi o resultado de um processo complexo de interação cultural no qual tiveram uma enorme influência as práticas e representações indígenas orientadas ao isolacionismo, catastrofismo e repulsa ao estrangeiro. Paralelamente, as informações apresentadas introduzem dois textos inéditos de Bolinder sobre o tema.