Do “doméstico/manso” ao “distante/arisco”. Um percurso pela cartografía simbólica do territorio negro do Chocó
No. 14 (2012-01-01)Autor(es)
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Jamie Andréws Peralta Agudelo
Resumo
Este artigo explora algumas facetas do esquema de representação que as comunidades negras do departamento do Chocó têm criado sobre os ecossistemas marino/costeiros, de planície aluvial e de sopé andino que tem habitado faz mais de três séculos atrás. A via de entrada a esta faceta do seu patrimônio imaterial é a tradição oral, e ela faz visível que aquela experiência territorial tem sido desestruturada não somente a partir de fazeres e saberes utilitários, mas desde componentes simbólicos que tem oferecido elementos de referência (imaginários, esquemas axiológicos, normas de conduta, formas de codificação da realidade, etc.) que têm contribuído para gastar uma significativa porção da vivência cultural dessa etnia do noroeste colombiano.