Antípoda. Revista de Antropología y Arqueología

Antipod. Rev. Antropol. Arqueol | eISSN 2011-4273 | ISSN 1900-5407

O vitalismo das margens

No. 39 (2020-04-01)
  • Paulina Faba
    Universidad Alberto Hurtado, Chile
  • Ángel Aedo
    Pontificia Universidad Católica de Chile

Resumo

Por meio das instalações feitas de combinações de resíduos urbanos e industriais recuperados, o artista mexicano, de origem purépecha, Abraham Cruzvillegas desenvolve uma obra que pensa as experiências sociais de criação, transformação e subversão, a partir dos limites da cidade e mais além do controle do Estado. Mediante a análise visual de um conjunto de obras desse artista, este ensaio pretende aprofundar no papel das esculturas e das instalações como dispositivos teóricos e críticos de formas de vida que, com engenho e esforço, persistem em ambientes urbanos superpopulosos e segregados. Este ensaio conclui que os objetos e as instalações de Cruzvillegas contribuem para a antropologia urbana num registro crítico, já que, ao mesmo tempo que denunciam as condições de miséria e desigualdade, trabalham num duplo sentido: i) como experiências condensadas, pelas quais se desenvolve uma reflexividade sobre as formas produzidas pelas atividades humanas; ii) como imagens, cujas materialidades e arquiteturas revelam o paradoxo jogo que, entre precariedade e criatividade, as formas de vida nas margens urbanas desenvolvem.

Palavras-chave: antropologia crítica da arte, arte contemporânea, autoconstrução, margens urbanas, vitalismo

Referências

Benjamin, Walter. (1928) 1985. Origine du drame baroque allemand. Traducido por S.Muller, Paris: Flammarion.

Cruzvillegas, Abraham. 2015a. En: “Abraham Cruzvillegas on Mexico City”. Tateshots. Artist Cities. https://www.youtube.com/watch?v=jZPucOIiKOM/https://vimeo.com/144870451

Cruzvillegas, Abraham. 2015b. “Abraham Cruzvillegas sobre Autoconstrucción”, Artishock. https://artishockrevista.com/2015/01/12/abraham-cruzvillegas-autoconstruccion/

Cruzvillegas, Abraham. 2015c. “Abraham Cruzvillegas: Autoconstrucción”, texto curatorial de la exposición en Museo Jumex, Ciudad de México, 14 de noviembre de 2014 al 8 de febrero de 2015. https://www.fundacionjumex.org/es/exposiciones/17-abraham-cruzvillegas-autoconstruccion

Damisch, Hubert. (1972) 2002. A Theory of the Cloud. Toward a History of Painting. Stanford: Stanford University Press.

Didi-Huberman, Georges. 1992. Ce que nous voyons, ce qui nous regarde. París: Les Éditions de Minuit.

Greeley, Robin Adèle. 2015. “The Logic of Disorder. The Sculptural Materialism of Abraham Cruzvillegas”. Revista October 151: 78-107. https://doi.org/10.1162/OCTO_a_00209

Lomnitz, Larissa. 1993. Cómo sobreviven los marginados. Ciudad de México: Fondo de Cultura Económica.

Manghani, Sunil. 2008. Image Critique and the Fall of the Berlin Wall. Chicago: Intellect Ltd.

Papapetros, Spyros. 2012. On the Animation of the Inorganic: Art, Architecture, and the Extension of Life. Chicago: Chicago University Press.

Ramírez Kuri, Patricia. 2007. “Espacio local y diferenciación social en la ciudad de México”. Revista Mexicana de Sociología 69 (4): 641-682.

Safa, Patricia. 1999. “De invasores a ciudadanos: la refundación de las identidades en los Pedregales de Coyoacán”. Revista Secuencia 43: 81-98.

Sánchez Corral, Javier. 2012. La vivienda “social” en México. Pasado - presente - futuro?Ciudad de México: JSa. http://conurbamx.com/home/wp-content/uploads/2015/05/libro-vivienda-social.pdf

Schteingart, Marta. 1997. “Expansión urbana, conflictos sociales y deterioro ambiental en la ciudad de México. El caso del Ajusco”. Revista Estudios Demográficos y Urbanos 2 (3): 449-477. http://dx.doi.org/10.24201/edu.v2i3.650

Suárez, Hugo José. 2012. Ver y creer. Ensayo de sociología visual en la colonia El Ajusco (México D. F.). Ciudad de México: Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM).

Tsing, Anna L. 2015. The Mushroom at the End of the World. On the Possibility of Life in Capitalist Ruins. Princeton: Princeton University Press.

Wind, Edgar. (1963) 1985. Art and Anarchy. Illinois: Northwestern University Press.

Wittgenstein, Ludwig. (1953) 2009. Philosophische Untersuchungen. Philosophical investigations, Traducido por G. E. M.Anscombe, P. M. S.Hacker y JoachimSchulte. Malden: Wiley-Blackwell.