Colombia Internacional

Colomb. int. | eISSN 1900-6004 | ISSN 0121-5612

La identidad estratégica de Brasil: política de defensa para un jugador global

No. 85 (2015-09-01)
  • Marina Vitelli
    Universidad Nacional de Rosario (Argentina)

Resumen

El artículo analiza la actual política de defensa brasileña rastreando ideas claves del pensamiento militar originado a finales de los setenta y estableciendo vínculos con la perspectiva sobre la política internacional sostenida por el Partido de los Trabajadores y un sector de la diplomacia. Estos dos factores, responsables de la actual identidad estratégica brasileña, son presentados como variables fundamentales para el análisis de la defensa y su relación con algunos elementos de la política exterior de Brasil. Para ilustrar el argumento se estudian los principales documentos estratégicos y se caracterizan las distintas dimensiones de la identidad, señalando la interacción entre elementos novedosos y otros de larga data. A partir de tal análisis se establecen tanto el origen como las características de dos elementos de esa identidad: el modelo disuasorio y el rol de jugador global.

Palabras clave: Brasil, defensa, identidad estratégica, política exterior

Referencias

Abdenur, Adriana y Danilo Marcondesde Souza Filho. 2014. O Atlântico Sul e a cooperação em defesa entre o Brasil e a África. En O Brasil e a Segurança no seu Entorno Estratégico. América do Sul e Atlântico Sul, eds. Reginaldo MattarNasser y Rodrigo FracalossiDe Moraes, 215-238. Brasilia: IPEA.

AcciolyFragelli, JoséAlberto. 2010. As realidades regionais de segurança: a recriação da Quarta Esquadra e seu significado. En Segurança Internacional. Perspectivas Brasileiras, eds. Nelson JobimNelson, SergioEtchegoyen, João Paulo SoaresAlsina, 495-506. Río de Janeiro: FGV.

Alves Vagner, Camilo y Teixeirade Campos, Márcio. 2012. A Guerra das Falklands/Malvinas e o Exército brasileiro. Tensões Mundiais8 (14): 257-278.

Amorim, Celso.2012. Defesa nacional e pensamento estratégico brasileiro. Conferencia del ministro de Defensa en la apertura del Seminario Estrategias de Defensa Nacional. 27 de noviembre de 2012, Brasilia. [En línea]www.defesa.gov.br

Amorim, Celso.2013. ߢO Brasil também quer ser um provedor de pazߣ, diz ministro Amorim em palestra no Instituto Rio Branco. [En línea]www.defesa.gov.br,

Berger, Thomas.1996. Norms, Identity, and National Security in Germany and Japan. En The Culture of National Security. Norms and Identity in World Politics, ed. PeterKatzenstein, 317-356. Nueva York: Columbia University Press.

Cavagnari Filho, Geraldo Lesbat.1987. Autonomia militar e construção da pôtencia. En As Forças armadas no Brasil: autonomia e tutela armada, ed. Eliezer Rizzode Oliveira, 57-99. Río de Janeiro: Espaço e Tempo.

Cavagnari Filho, Geraldo Lesbat.1994. Estratégia e defesa: 1960-1990. Caderno Premissas7: 48-50.

Cavagnari Filho, Geraldo Lesbat.2009. Garantir a soberania e os recursos naturais. Le Monde Diplomatique Brasil. 5 de agosto de 2009. [En línea]http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=370

Costa Vaz, Alcides.2012. Coaliciones internacionales en la política exterior brasileña: seguridad y reforma de la gobernanza. Revista CIDOB dߣafers Internacionals 97-98: 175-87.

Duarte Villa, Rafael y Manuela TrindadeViana. 2010. Security Issues during Lulaߣs Administration: From the Reactive to the Assertive Approach. Revista Brasileira de Política Internacional53: 91-114.

Estrategia Nacional de Defensa [END]. 2012. Ministerio de Defensa de Brasil.

Ferreira Vidigal, Armando Amorim.1996. Estratégia e o emprego futuro da força. Revista da Escola Superior de Guerra12 (32): 39-76.

Ferreira Vidigal, Armando Amorim.2006. Amazônia azul: o mar que nos pertence. Río de Janeiro: Record.

Flores, Mario César.1992. Bases para uma politica militar. Campinas: Unicamp.

Flores, Mario César.2008. O tumulto da IV Frota. O Globo. 24 de agosto de 2008. [En línea]http://www.naval.com.br/blog/2008/08/27/o-tumulto-da-iv-frota/

Gomes Saraiva, Miriam.2010. A diplomacia brasileira e as visões sobre a inserção externa do Brasil: institucionalistas pragmáticos x autonomistas. Mural Internacional1 (1): 45-52.

Jaguaribe, Helio.2004. Defesa nacional. Desafios e possíveis respostas do Brasil. En Reflexões sobre defesa e segurança: uma estratégia para o Brasil, eds. José Robertode Almeida Pinto, Antônio Jorge Ramalho da Rocha y Roberto Doring Pinho Da Silva, 61-83. Brasilia: Ministerio de Defensa.

Katzenstein, Peter.1996. The Culture of National Security: Norms and Identity in World Politics. Nueva York: Columbia University Press.

Libro Blanco de la Defensa Nacional. 2012. Ministerio de Defensa de Brasil.

Lourenção, Humberto José.2007. Forças armadas e Amazônia (1985 a 2006). Tesis de doctorado. Instituto de Filosofía y Ciencias Humanas, Universidad Estadual de Campinas.

Marques, Adriana Aprecida.2007. Amazônia: pensamento e presença militar. Tesis de doctorado, Universidad de Sao Paulo.

Martins Filho, João Roberto.2006. As Forças Armadas brasileiras no pós-guerra fria. Tensões Mundiais2 (3): 78-109.

Martins Filho, Joao Roberto.2011. O Projeto do Submarino Nuclear Brasileiro. Contexto Internacional33 (2): 278-314.

Pena Neto, Mair.2008. Lula diz que Quarta Frota dos EUA está quase em cima do pré-sal. Estadâo. 18 de septiembre de 2008. [En línea]http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,lula-diz-que-quarta-frota-dos-eua-esta-quase-em-cima-do-pre-sal,244220,0.htm

Petrobras. “Dez perguntas para você entender o Pré-sal”. Disponible enhttp://sites.petrobras.com.br/minisite/presal/perguntas-respostas/index.asp">http://sites.petrobras.com.br/minisite/presal/perguntas-respostas/index.asp

Pinheiro Guimaraes, Samuel.2004. Uma estratégia militar para o Brasil. En Reflexões sobre defesa e segurança: uma estratégia para o Brasil, eds. José Roberto de Almeida Pinto, Antônio Jorge Ramalho da Rocha y Roberto Doring Pinho Da Silva, 39-48. Brasilia: Ministerio de Defensa.

Política de Defensa Nacional [PDN]. 2012. Ministerio de Defensa de Brasil.

Ramalho da Rocha, Antonio Jorge. 2008. Prioridades claras, necessidades ocultas e o Plano Estratégico Nacional de Defesa. Libertade e Cidadania1 (2): 1-16.

Rizzo de Oliveira, Eliézer. 1994. De Geisel a Collor: Forças armadas, transição e democracia. Campinas: Papirus.

Rizzo de Oliveira, Eliézer. 2008. Defensa nacional: actores y política. En Atlas comparativo de la defensa en América Latina: edición 2008, comp. Marcela Donadío, 141-143. Buenos Aires: Ser en el 2000.

Rótulo Decquadra, Daniel.1991. Geopolítica, política externa e pensamento militar Brasileiros em relação ao Atlântico Sul (1964-1990). Tesis de maestría. Instituto de Relações Internacionais, Pontifícia Universidad Católica de Río de Janeiro.

Saint-Pierre, Héctor Luis. 2009. La defensa en la política exterior del Brasil: el Consejo Suramericano y la Estrategia Nacional de Defensa. Madrid: Real Instituto Elcano [En línea]http://www.realinstitutoelcano.org/wps/portal/rielcano/contenido?WCM_GLOBAL_CONTEXT=/elcano/elcano_es/zonas_es/america+latina/dt50-2009

Santߣanna, Carlos Alexandre Rezende de. 2011. Pensamento estratégico brasileiro contemporâneo. Reflexões sobre o Atlântico Sul. Tesis de Maestría, Universidade Federal Fluminense, Niterói.

Soares Alsina, João Paulo.2009. O poder militar como instrumento da política externa brasileira contemporânea. Revista Brasileira de Política Internacional52 (2): 173-191.

Tibiletti, Luis.2014. Las distintas ofertas de identidades estratégicas en los países de Unasur y su impacto en la búsqueda de una identidad de defensa suramericana. Revista Brasileira de Estudos de Defesa1 (1): 13-37.

Tokatlian, Juan Gabriel.2012. El ocaso democrático. El País. 2 de enero de 2012. [En línea]http://elpais.com/diario/2012/01/02/opinion/1325458804_850215.html

USSOUTHCOM. U.S. Southern Command. [En línea]http://www.southcom.mil/aboutus/Pages/Our-Team.aspx

Winand, Érica y Héctor LuisSaint‐Pierre. 2010. A fragilidade da condução política da defesa no Brasil. História (São Paulo)29 (2): 3-29.

Licencia

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.