Colombia Internacional

Colomb. int. | eISSN 1900-6004 | ISSN 0121-5612

Ambientalistas accidentales: la adhesión de los partidos políticos brasileños al liberalismo verde

No. 94 (2018-04-01)
  • Antonio Teixeira de Barros
    * Câmara dos Deputados (Brasil)

Resumen

Este artículo analiza la adhesión de los partidos políticos brasileños al discurso ambientalista liberal, entendido como aquel que busca conciliar el capitalismo con la sustentabilidad ecológica. La metodología consistió en el examen de los programas partidistas. De los 35 partidos registrados en la Justicia Electoral, 22 incorporan temáticas ecológicas en sus programas (62,5%). De ese total, 13 se encuadran en la categoría de ambientalistas liberales. A pesar de defender los principios capitalistas de libre mercado, todos los partidos ambientalistas liberales atribuyen al Estado un papel central como actor de las políticas ambientales. El marco teórico reúne contribuciones de la sociología de los partidos políticos y de la sociología ambiental.

Palabras clave: ambientalismo liberal, partidos políticos y medio ambiente, programas partidarios, gobernanza ambiental (autor)

Referencias

Alexandre, Agripa Faria. 2000. A perda da radicalidade do movimento ambientalista brasileiro: uma contribuição à crítica do movimento. Florianópolis/Blumenau: EdUFSC, EDIFURB.

Alexandre, Agripa Faria. 2006. “O papel dos atores sociais do ambientalismo na reorganização das políticas públicas do Estado brasileiro”. Civitas 5 (1): 161-183. URL: http://www.redalyc.org/html/742/74250109/

Almeida, Jalcione e AdrianoPremebida. 2014. “Histórico, relevância e explorações ontológicas da questão ambiental”. Sociologias 16 (35): 14-33. URL: http://www.redalyc.org/html/868/86830164002/

Alonso, Angela, Valeriano Costa e DéboraMaciel. 2007. “Identidade e estratégia na formação do movimento ambientalista brasileiro”. Novos estudos-CEBRAP (79): 151-167. URL: http://www.scielo.br/pdf/nec/n79/08.pdf

Amaral, Oswaldo E.2013. “O que sabemos sobre a organização dos partidos políticos: uma avaliação de 100 anos de literatura”. Debates 7 (2): 11-32. URL: http://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/handle/bdtse/2494

Anderson, Terry e DonaldLeal. 1998. “Free market versus political environmentalism”. Em Environmental Philosophy: from Animal Rights to Radical Ecology, coordinado por MichaelZimmerman, 364-374. Nueva Jersey: Prentice Hall.

Bardin, Laurence. 2009. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições70.

Barros, Antonio Teixeira. 2012. “Dimensão filosófica e política do pensamento ambiental contemporâneo”. Veritas 57 (1): 92-111. URL: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/veritas/article/view/11228/0

Barros, Antonio Teixeira e Jorge PedroSousa. 2010. Jornalismo e ambiente. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa.

Barros, Antonio Teixeira. 2015a. “Política partidária e meio ambiente: a adesão dos partidos políticos brasileiros à agenda verde”. Opinião Pública 21 (3): 693-733. URL: http://www.scielo.br/pdf/op/v21n3/1807-0191-op-21-3-0693.pdf

Barros, Antonio Teixeira. 2015b. “Agenda Verde Internacional e seus Impactos no Brasil”. Revista de Estudos e Pesquisas Sobre as Américas 9: 160-191. URL: http://periodicos.unb.br/index.php/repam/article/view/9698/12559

Barros, Antonio Teixeira. 2017a. “The Internet as environmental media: strategies of Brazilian political parties”. Ambiente & Sociedade 20 (1): 183-202. https://doi.org/10.1590/1809-4422asoc20150101r1v2012017

Barros, Antonio Teixeira. 2017b. “Brazil’s Discourse on the Environment in the International Arena”. Contexto Internacional 39 (2): 421-442. https://doi.org/10.1590/s0102-8529.2017390200011

Beck, Ulrich, Anthony Giddens e ScottLash. 1994. Modernização Reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Unesp.

Belchior, Ana Maria. 2008. “Democracia nos partidos políticos portugueses: Uma análise do eleitorado, dos programas e dos estatutos dos partidos”. Sociologia, Problemas e Práticas (58): 131-154. URL: https://repositorio.iscte-iul.pt/handle/10071/881

Berlin, Isaiah. 2013. The power of ideas. Princeton: Princeton University Press.

Bobbio, Norberto. 1995. Direita e esquerda: razões e significados de uma distinção política. São Paulo: Editora da Unesp.

Bresser-Pereira, Luiz Carlos. 2006. “O paradoxo da esquerda no Brasil”. Novos Estudos-CEBRAP (74): 25-45.

Carvalho, Isabel Cristina M.1991. “A ecodemocracia”. Revista de Políticas Governamentais 7 (75): 10-14.

Cruz, Diego. 2014. “Combater a destruição ambiental é lutar contra o capitalismo”. PSTU, 6 de agosto, URL: https://www.pstu.org.br/combater-a-destruicao-ambiental-e-lutar-contra-o-capitalismo/

Dunlap, Riley, McCright, Aaron and Yarosh H.Jerrod. 2016. “The political divide on climate change: Partisan polarization widens in the U.S.” Environment: Science and Policy for Sustainable Development 58 (5): 4-23. https://doi.org/10.1080/00139157.2016.1208995

Duverger, Timothée. 2011. Le Parti Socialiste et l’écologie - 1968-2011. Paris: Jean Jaurés Fondation.

Farhi Neto, Leon. 2006. “Concepções filosóficas ambientalistas: uma análise das diferentes perspectivas”. International Journal for Moral Philosophy 5 (3): 33-56.

Figueiredo, Eurico. 1993. Angústia ecológica e o futuro. Lisboa: Gradiva.

Ferreira, Leila da Costa. 1993. Os fantasmas do vale: qualidade ambiental e cidadania. Campinas: EdUnicamp.

Franchini, Matías, Eduardo Viola e Barros-Platiau, Ana Flávia. 2017. “The challenges of the anthropocene: from international environmental politics to global governance”. Ambiente & Sociedade 20 (3): 177-202. https://dx.doi.org/10.1590/1809-4422asoc214v2022017

Giddens, Anthony. 2010. A política da mudança climática. Rio de Janeiro: Zahar.

Guimarães, Roberto P.1996. Ecopolitics in the Third World: an institutional analysis of environmental management in Brazil. Storrs: University of Connecticut Press.

Gudynas, Eduardo. 1992. “Uma extraña pareja: los ambientalistas y el Estado em América Latina”. Ecología Política (3): 51-64.

Jacobbi, Pedro e Giatti, Leandro Luiz. 2017. “Nexos para a sustentabilidade: a busca por uma nova racionalidade”. Ambiente & Sociedade XX (2): 12-24. URL: http://www.redalyc.org/pdf/317/31752263001.pdf

Leal, Ernesto Castro. 2008. Partidos e programas: o campo partidário republicano português: 1910-1926. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

Leff, Henrique. 2015. “Political ecology: a Latin American perspective”. Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente (35): 29-64. https://doi.org/10.5380/dma.v35i0.44381

Leff, Henrique. 2017. “Power-knowledge relations in the field of political ecology”. Ambiente & Sociedade 20 (3): 225-256. https://doi.org/10.1590/1809-4422aso-cex0004v2032017

Manin, Bernard. 1995. “As metamorfoses do governo representativo”. Revista Brasileira de Ciências Sociais 10 (29): 5-34. URL: http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_29/rbcs29_01.htm

Martínez, Waldo Barrera. 2015. “El ecologismo como corriente política contemporânea”. Revista Caribeña de Ciencias Sociales (12): 2-11. URL: http://www.eumed.net/rev/caribe/2015/12/ecologia.html

Maestri, Enrico. 2013. “Political liberalism and ecological responsibility: is conceptually sustainable the ‘green giberalism’? Journal of interdisciplinary studies 6 (1): 90-121. URL: https://governarelapaura.unibo.it/article/view/4135

Panebianco, Angelo. 1990. Modelos de partido. Madrid: Alianza Editorial.

Pepermans, Yves and Maeseele, Pieter. 2016. “The politicization of climate change: problem or solution?”. Wires Climate Change 7 (4): 478-485. https://doi.org/10.1002/wcc.405

Ryan, Daniel. 2017. “Politics and climate change: exploring the relationship between political parties and climate issues in Latin America”. Ambiente & Sociedade 20 (3): 271-286. https://doi.org/10.1590/1809-4422asocex0007v2032017

Rohrschneider, Robert and Miles, Matthew. 2015. “Representation through parties? Environmental attitudes and party stances in Europe in 2013”. Environmental Politics 24 (4): 617-640. https://doi.org/10.1080/09644016.2015.1023579

Rodrigues, Rodrigo C.2006. “O ambientalismo liberal e as exigências conceituais de uma ética genuinamente ambiental”. International Journal for Moral Philosophy 5 (3): 165-177. URL: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ethic/article/view/24917

Sachs, Ignacy. 1993. Estratégias de transição para o século XXI:São Paulo: Nobel.

Sachs, Ignacy. 2007. Rumo à ecossocioeconomia: teoria e prática do desenvolvimento. São Paulo: Cortez.

Sáiz, Valencia, A.2014. Política y Medio Ambiente. Cidade do México: Editorial Porrúa.

Sainteny, Guillaume. 1994. “Le Parti socialiste face à l’écologisme. De l’exclusion d’un enjeu aux tentatives de subordination d’un intrus”. Revue Française de Science Politique 44 (3): 424-461. URL: http://www.jstor.org/stable/43119283

Salles, Paulo Benincá. 2006. “Filiações teóricas do ambientalismo liberal, libertário e socialista”. International Journal for Moral Philosophy 5 (3): 57-67. URL: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ethic/article/viewFile/24867/22008

Santos, Boaventura S.2010. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez.

Santos, Cláudio Félix. 2009. “Desenvolvimento sustentável ou do capital ‘tingido de clorofila’”. Anais do IV Encontro Brasileiro de Educação e Marxismo. São José do Rio Preto, outubro.

Santos, Adriana Vitória. 2008. “A institucionalização do movimento ambientalista: um estudo da formação do Partido Verde no Brasil”. Dissertação Mestrado em Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Scagliola, Andrés. 2002. Crisis de los partidos y crisis ambiental. Montevideo: Centro Latino Americano de Ecología Social.

Scheeffer, Fernando. 2014. “Esquerda e direita: velhos e novos temas”. Anais do 38°. Encontro Anual da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Sociais. Caxambu, outubro de 2014.

Steinberg, Ted. 2010. “Can capitalism save the planet? On the origins of green liberalism”. Radical History Review (107): 7-24. URL: https://read.dukeupress.edu/radical-history-review/article/2010/107/7/98780/Can-Capitalism-Save-the-Planet--On-the-Origins-of

Tarouco, Gabriela da Silva e Madeira, Rafael Machado. 2013. “Esquerda e direita no sistema partidário brasileiro: análise de conteúdo de documentos programáticos”. Debates 7 (2): 93-114. URL: http://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/8935/2/Esquerda_e_direita_no_sistema_partidario_brasileiro_ analise_de_conteudo_de_documentos_programaticos.pdf

Urbinati, Nadia. 2013. “Crise e metamorfoses da democracia”. Revista Brasileira de Ciências Sociais 28 (82): 5-16. URL: http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v28n82/v28n82a01.pdf

Vieira, Bergson Morais. 2016. “O movimento ambientalista frente às reconfigurações políticas e sociais no Brasil (1985-2002)”. Estudos de Sociologia 21 (40): 117-135. URL: http://piwik.seer.fclar.unesp.br/estudos/article/view/8314/5809

Viola, Eduardo. J.1987. “O movimento ecológico no Brasil (1974-1986): do ambientalismo à ecopolítica”. Revista Brasileira de Ciências Sociais 1 (3): 21-39.

Viola, Eduardo. J. e Leis, Hector. R.1995. “O ambientalismo multissetorial no Brasil para além da Rio- 92: o desafio de uma estratégia globalista viável”. Em Meio Ambiente Desenvolvimento e Cidadania: desafios para as ciências sociais, coordenado por Eduardo Viola, J., Hector R.Leis, IlseScherer-Warren, Júlia S.Guivant, PauloFreire e PauloKrischke, 134-160. São Paulo: Cortez.

Viola, Eduardo. J. e Leis, Hector. R.1992. “A evolução das políticas ambientais no Brasil, 1971-1991: do bissetorialismo preservacionista para o multissetorialismo orientado para o desenvolvimento sustentável”. Em Dilemas Socioambientais e Desenvolvimento Sustentável, coordenado por DavidHogan e PauloVieira, 73-102. Campinas: EdUnicamp.

Wissenburg, Marcel. 1998. The Free and the Green Society: Green Liberalism. Londres: UCL Press.

PMDB. Programa partidário. URL: http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-estatuto-do-partido-pmdb-aprovado-em-18-12-2017

PTB. Programa partidário. URL: https://ptb.org.br/PTB/estatuto

Partido Socialista Brasileiro. Programa partidário. URL: http://www.psb40.org.br/imprensa/programa.pdf

PT. Diretrizes partidárias. URL: http://www.pt.org.br/wp-content/uploads/2014/05/DIRETRIZES-PROGRAMA-DE-GOVERNO-DILMA-PRESIDENTE-20141.pdf

DEM. Princípios do Democratas. URL: http://www.dem.org.br/wp-content/uploads/2011/01/Principios-do-Democratas.pdf

PRB. Programa partidário. URL: http://www.prb10.org.br/o-partido-republica-do-brasileiro/programa/

PCdoB. Programa Socialista para o Brasil. URL: http://psb40.org.br/cms/wp-content/uploads/2016/09/PROGRAMA_PSB.pdf

PCB. A formação histórica do capitalismo. URL: http://www.pcb.org.br/portal/docs/historia1.pdf

PDT. Compromissos prioritários. URL: http://www.pdt.org.br/index.php/estatuto/

PSOL Programa partidário. URL: http://divulgacandcontas.tse.jus.br/da-dos/2014/680/BR/MT/3/110000000027/proposta_governo1404489342787.pdf

Partido da Causa Operária. Programa partidário. URL: http://pco.org.br/wp-content/uploads/2016/08/Programa-PCO-Eleic%CC%A7o%CC%83es-Muncipiais-2016-proposta-Documentos-Google.pdf

PSTU. Combater a destruição ambiental é lutar contra o capitalismo. URL: http://www.afbnb.com.br/arquivos/File/ZeMaria%20Programa%20de%20Governo.pdf

PP. Programa partidário. URL: http://www.pp.org.br/2056/Documentos/ProgramaPartidario_261600/

PPS. URL: http://docs.pps.org.br/18congresso-estatuto-autenticado.pdf

PSDC. Programa partidário. URL: http://www.psdc.org.br/sobre-nos/programa/

PSD. Princípios e valores. URL: http://www.psd.org.br/principios-e-valores/

PV. Programa Partidário. URL: http://pv.org.br/opartido/programa/

PEN. Os 10 mandamentos para um crescimento sustentável. URL: http://www.pen51.org.br/mandamentos.php#.U71Oc_ldWLE

SDD. Programa partidário. URL: http://www.solidariedade.org.br/o-movimento/programa-operacional/

PV. Programa partidário. URL: http://pv.org.br/opartido/programa/