Segmentos económicos y determinantes de la financiación política en Brasil
No. 101 (2020-01-01)Autor/a(es/as)
-
Rodrigo Dolandeli SantosUniversidade Federal do Pará (Brasil)
Resumen
Objetivo/contexto: el objetivo del artículo es analizar los determinantes de la financiación electoral empresarial brasileña discutiendo los incentivos generados a partir de sus respectivos sectores económicos. El contexto es las elecciones del 2014, porque es la última campaña con donaciones corporativas permitidas por la legislación. Metodología: por medio de un modelo de regresión logística, se estimó la probabilidad de una gran corporación realizar donaciones en la campaña del 2014, considerando su envergadura sectorial. En el modelo, se analizaron los determinantes de la financiación, especialmente los recursos públicos concedidos a los donantes: contratos del gobierno federal y préstamos financieros. Se recolectaron los datos del depósito de datos electorales del Tribunal Superior Electoral, Portal de Transparencia del Gobierno Federal y Banco Nacional de Desarrollo Económico y Social. Conclusiones: los resultados evidencian que no había una relevancia significativa de las ventajas directas obtenidas por los donantes junto a la administración pública, sino los factores económicos estructurales tales como la posición predominante de la empresa en su sector y una trayectoria histórica bien establecida en el capitalismo brasileño. Originalidad: El “dinero interesado”, en términos cuantitativos, fue más visible en ciertos segmentos, especialmente en la industria y la construcción civil. Sin embargo, la élite empresarial de todos los sectores (los mayores donantes) presentó un patrón de financiación similar: donaciones a campañas nacionales, estructuras presidenciales y partidarias. Mientras que los pequeños donantes, también de todos los segmentos, invirtieron preferentemente en candidatos individuales: diputado estatal y federal. El artículo reflexiona acerca de la existencia de una dinámica específica de retribución o prospección de favores políticos que depende del tamaño económico de la empresa, más allá de sus respectivos incentivos e intereses sectoriales colectivos.
Referencias
Bachiller, Juan Vicente. 2014. “Las interacciones entre el Estado y las grandes empresas em la variedad de capitalismo latinoamericano”. Ponto de Vista — perspectivas sobre o desenvolvimento 3: 1-23. http://neic.iesp.uerj.br/pontodevista/pdf/Ponto%20de%20Vista%20N.3,%20marco%202014.pdf
Bandeira de Mello, Rodrigo, RosileneMarcon e AneteAlberton. 2008. “Drivers of Discretionary Firm Donations in Brazil”. Brazilian Administration Review 5 (4): 275-88. https://www.redalyc.org/pdf/841/84150402.pdf
Boito Júnior, Armando. 2007. “Estado e burguesia no capitalismo neoliberal”. Revista de Sociologia e Política 28: 57-73. http://www.scielo.br/pdf/rsocp/n28/a05n28.pdf
“Classificação Nacional de Atividades Econômicas”, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 05 set. 2006, acesso em 06 nov. 2019. http://cnae.ibge.gov.br/classificacoes/por-tema/atividades-economicas/classificacao-nacional-de-atividades-economicas
“Cotações e Boletins”. Banco Central do Brasil, 31 dez. 2014, acesso em 06 nov. 2019, https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?url=https:%2F%2Fwww4.bcb.gov.br%2Fpec%2Ftaxas%2Fport%2Fptaxnpesq.asp%3Fid%3Dtxcotacao
Diniz, Eli e RenatoBoschi. 2004. Empresários, interesses e mercado. Belo Horizonte: Editora da Universidade Federal de Minas Gerais.
“Emissão de Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral”, Receita Federal, 27 dez. 2018, acesso em 06 nov. 2019. https://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/cnpj/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao2.asp
Evans, Diana. 1986. “PAC Contributions and Roll-call Voting: Conditional Power”. Em Interest group politics, editado por AllanCigler e BurdettLoomis, 114-132. Washington: Congressional Quarterly Press.
Gonçalves, Reinaldo. 1991. “Grupos econômicos: uma análise conceitual e teórica”. Revista Brasileira de Economia 4: 491-518. http://lemate.paginas.ufsc.br/files/2019/04/534-19325-1-PB.pdf
Granovetter, Mark. 1994. “Business Groups and Social Organization”. Em The Handbook of Economic Sociology, editado por NeilSmelser e RichardSwedberg, 429-50. Princeton: Princeton University.
Gros, Denise. 2003. Institutos Liberais e o neoliberalismo no Brasil da Nova República. Porto Alegre: Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser.
“Índices de preços”, Instituto Brasileiro de Economia, Fundação Getúlio Vargas, 2014. https://portalibre.fgv.br/estudos-e-pesquisas/indices-de-precos/
Kasahara, Yuri. 2009. “Estado, empresariado financeiro e representação de interesses: uma análise das reformas dos mercados bancário e acionário brasileiros”, tese de doutorado, Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Brasil.
King, Gary, Robert O.Keohane e SidneyVerba. 1994. Designing Social Inquiry. New Jersey: Princeton University Press.
Lazzarini, Sérgio. 2011. Capitalismo de laços: Os donos do Brasil e suas conexões. Rio de Janeiro: Elsevier.
“Operação Lava-Jato”. Ministério Público Federal, 04 nov, 2019, acesso em 06 nov. 2019. http://www.mpf.mp.br/grandes-casos/lava-jato/resultados.
“Operações do BNDES”. Banco Nacional do Desenvolvimento, 31 dez. 2015, acesso em 12 jul. 2016. https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/transparencia/centraldedownloads
Musacchio, Aldo e SérgioLazzarini. 2015. Reinventando o capitalismo de Estado: o Leviatã nos negócios. Brasil e outros países. São Paulo: Portfolio-Penguim.
Pallant, Julie. 2007. SPSS Survival Manual. Milton Keynes: Open University Press.
Peng, Chao-Ying J., Kuk L.Lee e Gary M.Ingersoll. 2002. “An introduction to logistic regression analysis and reporting”. The Journal of Educational Research 96: 1-14. https://datajobs.com/data-science-repo/Logistic-Regression-[Peng-et-al].pdf
Portugal Júnior, José Geraldo, ed. 1994. Grupos econômicos: expressão institucional da unidade empresarial contemporânea. São Paulo: Fundação do Desenvolvimento Administrativo.
“Recursos Transferidos”, Portal da Transparência, 31 dez. 2015, acesso em 13 jul. 2016. http://www.portaltransparencia.gov.br/
“Repositório de Dados Eleitorais”, Tribunal Superior Eleitoral, 31 dez. 2014, acesso em 29 abr. 2016. http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/repositorio-de-dados-eleitorais-1/repositorio-de-dados-eleitorais
Sabato, Larry. 1985. PAC Power: Inside the World of Political Action Committees. New York: W.W. Norton.
Samuels, David. 2006. “Financiamento de campanhas no Brasil e propostas de reforma”. Em Reforma política: lições da história recente, editado por Gláucio Ary DillonSoares e Lúcio R.Rennó, 133-56. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
Santos, Manoel Leonardo, Mariana Batistada Silva, Dalson Britto FigueiredoFilho e EnivaldoRocha. 2015. “Financiamento de campanha e apoio parlamentar à Agenda Legislativa da Indústria na Câmara dos Deputados”. Opinião Pública 21: 33-59. http://dx.doi.org/10.1590/1807-019121133
Schneider, Ben Ross. 2009. “Hierarchical Market Economies and Varieties of Capitalism in Latin America”. Journal of Latin American Studies 41 (3): 553-75. https://doi.org/10.1017/S0022216X09990186
Speck, Bruno e Rodrigo Dolandelidos Santos. 2014. A responsabilidade social das empresas no processo eleitoral. São Paulo: Instituto Ethos. https://www3.ethos.org.br/wp-content/uploads/2014/08/A-Responsabilidade-das-Empresas-no-Processo-Eleitoral_20141.pdf
Stigler, George. 1971. “The Theory of Economic Regulation”. Bell Journal of Economics and Management Science 2: 3-21. https://www.jstor.org/stable/3003160
“Valor 1000 — Ranking das Maiores Empresas”, Valor Econômico, 25 ago. 2014, acesso em 06 nov. 2019. https://www.valor.com.br/valor1000/2014
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.