Revista Desarrollo y Sociedad logo

Desarro. soc. | eISSN 1900-7760 | ISSN 0120-3584

Penalización salarial femenina en Brasil y Colombia: tensiones en la conciliación trabajo-familia

No. 97 (2024-06-30)
  • Dannyra Mendoza Cuello
    Universidad del Atlantico
  • Joice Melo Vieira
    Universidade Estadual de Campinas

Resumen

La determinación salarial femenina se diferencia según la composición familiar, siendo principalmente asociada con la presencia de hijos. Así, el objetivo del trabajo fue analizar cuanto la maternidad puede ser un factor diferencial que penaliza los salarios femeninos en el mercado laboral colombiano y brasileño. Utilizando la Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) para Brasil y la Gran Encuesta Integrada de Hogares (GEIH) para Colombia referentes a los años 2012 y 2019, fue aplicado el modelo de selección de Heckman. Los resultados evidencian una penalidad por maternidad en Colombia de 5.4% por hijo en 2012 y 7.9% por hijo en 2019; ya en el caso de Brasil, 10.9% y 12.0%, respectivamente. Luego, a pesar de la continua incorporación de las colombianas y brasileñas al mercado laboral, las prácticas sociales convencionales de género en la familia dificultan la conciliación trabajo-familia.

Palabras clave: Salario, roles de género, división laboral de género, madres trabajadoras, Brasil, Colombia

Referencias

Abramo, L. (2004). ¿Inserción laboral de las mujeres en América Latina: una fuerza de trabajo secundaria? Revista Estudos Feministas, 12(2), 224-235. https://doi.org/c48ddk

Aguilar, L. (2016). Mujeres jefas de hogar y algunas características de los hogares que dirigen. Una visión sociodemográfica. En Consejo Nacional de Población (Conapo), La situación demográfica de México (pp. 109-129). Conapo.

Alves, J. E. (2008). A transição demográfica e a janela de oportunidade. Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial.

Amuedo-Dorantes, C., & Kimmel, J. (2005). The motherhood wage gap for women in the United States: the importance of college and fertility delay. Review of Economics of the Household, 3, 17-48. https://doi.org/d48kj6

Anderson, D. J., Binder, M., & Krause, K. (2003). The motherhood wage penalty revisited: experience, heterogeneity, work effort, and work-schedule flexibility. Industrial and Labor Relations Review, 56(2), 273-294. https://doi.org/d4bfcn

Angulo, A., & Velásquez, S. (2010). Jefatura del hogar femenino en el marco del Censo General 2005. Serie: Estudios Postcensales. Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE).

Araújo, C., & Gama, A. D. (2017). Entre a casas e o trabalho - Gênero e Família no Rio de Janeiro. NUDERG/UERJ.

Araújo, C., de Sousa Gama, A., Picanço, F., & Cano, I. (Eds.). (2019). Gênero, família, e trabalho no Brasil do século XXI: mudanças e permanências. Gramma Editora.

Araújo, C., Picanço, F., & Cano, I. (2021). Onde as desigualdades de gênero se escondem?: gênero e divisão do trabalho doméstico - O Brasil em perspectiva comparada. Gramma Editora.

Baltar, C. T. (2020). Estrutura ocupacional, emprego e desigualdade salarial no brasil de 2014 a 2019. Texto para Discussão, 382. Instituto de Economia, UNICAMP.

Barón Betancourth, E., & Echeverría Reyes, Y. (2020). Diagnóstico del mercado laboral urbano colombiano para la última década [Trabajo de grado, Escuela Colombiana de Ingeniería Julio Garavito]. https://tinyurl.com/9rj7uctj

Becker, G. S. (1981a). Altruism in the family and selfishness in the market place. Economica, 48(189), 1-15. https://doi.org/b7sbqb

Becker, G. S. (1981b). A treatise on the family. Harvard University Press.

Becker, G. S. (1985). Human capital, effort, and the sexual division of labor. Journal of Labor Economics, 3(1, Part 2), S33-S58. https://doi.org/dvng7f

Berquó, E., & Cavenaghi, S. (2004). Mapeamento sócio-econômico e demográfico dos regimes de fecundidade no Brasil e sua variação entre 1991 e 2000. Anais do XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais (ABEP). CaxambuMG, Brasil, 20-24 de Setembro de 2004.

Boris, E. (2014). Produção e reprodução, casa e trabalho. Tempo Social, 26(1), 101-121.

Bruschini, M. C. (2007). Trabalho e gênero no Brasil nos últimos dez anos. Cadernos de Pesquisa, 37(132), 537-572. https://doi.org/fgzx57

Bruschini, M. C., & Lombardi, M. R. (2000). A bipolaridade do trabalho feminino no Brasil contemporâneo. Cadernos de Pesquisa, (110), 67-104. https://doi.org/csc2z5

Bruschini, M. C., & Ricoldi, A. M. (2009). Família e trabalho: difícil conciliação para mães trabalhadoras de baixa renda. Cadernos de Pesquisa, 39(136), 93-123. https://doi.org/bzqvbh

Budig, M. J., & England, P. (2001). The wage penalty for motherhood. American Sociological Review, 66(2), 204-225. https://doi.org/cwnt6n

Correll, S. J., Benard, S., & Paik, I. (2007). Getting a job: is there a motherhood penalty? American Journal of Sociology, 112(5), 1297-1339. https://doi.org/dqf2tm

Cruces, G., & Galiani, S. (2003). Generalizing the causal effect of fertility on female labor supply. The William Davidson Institute. Working Paper number 625. University of Michigan. https://tinyurl.com/5duca35b

Drew, E., Emerek, R., & Mahon, E. (2002). Women, work and the family in Europe. Routledge.

Duncan, S., & Pfau-Effinger, B. (2000). Gender, economy, and culture in the European Union. Routledge.

Esping-Andersen, G. (2009). The incomplete revolution: adapting to women’s new roles. Polity.

Esping-Andersen, G., & Billari, F. C. (2015). Re-theorizing family demographics. Population and Development Review, 41(1), 1-31. https://doi.org/ggxsmn

Esquivel, V. (2007). Género y diferenciales de salarios en la Argentina. En M. Novick, & H. Palomino (Coords.), Estructura productiva y empleo: un enfoque transversal. Ministerio de Trabajo, Empleo y Seguridad Social.

Ferber, M. A., & Birnbaum, B. G. (1977). The “New Home Economics”: retrospects and prospects. Journal of Consumer Research, 4(1), 19-28. https://doi.org/dwmvqn

Fontoura, N., & Araújo, C. (Orgs.). (2016). Uso do tempo e gênero. UERJ/SPM/IPEA. https://tinyurl.com/485y4r9k

Frenkel, R. (2003). Globalización y crisis financieras en América Latina. Brazilian Journal of Political Economy, 23(3), 437-455. https://doi.org/mqh2

Gerson, K. (2010). The unfinished revolution: how a new generation is reshaping family, work, and gender in America. Oxford University Press.

Guerra, M. D., Wajnman, S., & Diniz, B. P. (2018). Quem contrata trabalhadoras domésticas diaristas e mensalistas no Brasil? Anais del Congreso de la Asociación Latinoamericana de Población (ALAP), 8.

Guiginski, J., & Wajnman, S. (2019). A penalidade pela maternidade: participação e qualidade da inserção no mercado de trabalho das mulheres com filhos. Revista Brasileira de Estudos de População, 36, 1-26. https://doi.org/mqh5

Guimarães, N. A., & Hirata, H. S. (2020). O cuidado e seus circuitos: significados, relações e retribuições. En N. A. Guimarães, & H. S. Hirata, O gênero do cuidado: desigualdades, significações e identidades (pp. 91-128). Ateliê Editorial.

Harkness, S., & Waldfogel, J. (2003). The family gap in pay: evidence from seven industrialized countries. En S. W. Polachek (Ed.), Worker well-being and public policy: research in labor economics (pp. 369-413). Emerald Group Publishing Limited.

Heckman, J. (1979). Sample selection bias as a specification error. Econometrica, 47(1), 153-161.

Heilman, M. E., & Okimoto, T. G. (2008). Motherhood: a potential source of bias in employment decisions. Journal of Applied Psychology, 93(1), 189-198. https://doi.org/ch8q3t

Hirata, H. S. (2002). Nova divisão sexual do trabalho?: um olhar voltado para a empresa e a sociedade. Boitempo.

Hirata, H. S. (2011). O trabalho do cuidado (care) em perspectiva comparada: França, Japão e Brasil. En M. A. Abreu (Org.), Redistribuição, reconhecimento e representação: diálogos sobre igualdade de gênero. IPEA.

Itaboraí, N. R., & Ricoldi, A. M. (2016). Até onde caminhou a revolução de gênero no Brasil? ABEP.

Kergoat, D. (2003). Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. En Coordenadoria Especial da Mulher, Trabalho e cidadania ativa para as mulheres: desafios para as políticas públicas (pp. 55-63). Coordenadoria Especial da Mulher.

León, M. (2013). Proyecto de investigación-acción: trabajo doméstico y servicio doméstico en Colombia. Revista de Estudios Sociales, (45), 198-211. https://doi.org/mqh7

Madalozzo, R., Martins, S. R., & Shiratori, L. (2010). Participação no mercado de trabalho e no trabalho doméstico: homens e mulheres têm condições iguais? Revista Estudos Feministas, 18(2), 547-566. https://doi.org/bxfrx3

Mahon, E. (1995). Contratos de género y políticas de cohesión social. Política y Sociedad, (19), 61-74. https://tinyurl.com/3jw2uncn

Maron, L., & Meulders, D. (2008). Having a child: a penalty or bonus for mother’s and father’s employment in Europe? DULBEA Working Paper, (08-05.RS).

Marri, I. G., & Wajnman, S. (2007). Esposas como principais provedoras de renda familiar. Revista Brasileira de Estudos de População, 24(1), 19-35. https://doi.org/d8msmx

McDonald, P. (2000). Gender equity in theories of fertility transition. Population and Development Review, 26(3), 427-439. https://doi.org/b8vj7w

Miller, A. R. (2011). The effects of motherhood timing on career path. Journal of Population Economics, 24(3), 1071-1100. https://tinyurl.com/443rj6zr

Mincer, J. (1974). Schooling, experience, and earnings. National Bureau of Economic Research.

Montali, L. (2012). Família e trabalho: os desafios da equidade para as famílias metropolitanas na recuperação da economia nos anos 2000. En ABEP, População e desenvolvimento em debate: contribuições da Associação Brasileira de Estudos Populacionais (pp. 177-186).

Monte, P. A., & Gonçalves, M. F. (2008). A inserção ocupacional e os determinantes salariais das mulheres no mercado de trabalho. Anais do Encontro Nacional de Estudos Populacionais (ABEP), (16), 1-20.

Moreno, J. A. (2009). Sobreeducación en el mercado laboral urbano de Colombia para el año 2006. Sociedad y Economía, (16), 139-158.

Muniz, J. O., & Veneroso, C. Z. (2019). Diferenciais de participação laboral e rendimento por gênero e classes de renda: uma investigação sobre o ônus da maternidade no Brasil. Dados, 62(1). https://doi.org/mqjb

Ocampo Gaviria, J., Sánchez Torres, F., & Tovar Mora, C. (2000). Cambio estructural y deterioro laboral: Colombia en la década de los noventa. Universidad de los Andes, Facultad de Economía, CEDE.

Oliveira, M. C., & Marcondes, G. (2016). Articulação entre trabalho e família em quatro regiões metropolitanas. Anais del Congreso de la Asociación Latinoamericana de Población - ALAP, 7. Encontro Nacional de Estudos Populacionais, 20. ALAP y ABEP.

Rios-Neto, E. L. (1996). O impacto das crianças sobre a participação feminina na PEA: o caso das mulheres casadas urbanas. Anais do Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 10, ABEP, 517-534.

Rios-Neto, E. L. (2000). Passado, presente e futuro da fecundidade: uma visão de idade, periodo e coorte. Revista Brasileira de Estudos de População, 17(1/2), 5-15.

Rivera, J. (2013). Teoría y práctica de la discriminación en el mercado laboral ecuatoriano (2007-2012). Analítika: Revista de Análisis Estadístico, Ecuador, 5(1), 7-24.

Santamaría, M., & Rojas, N. (2001). La participación laboral: ¿qué ha pasado y qué podemos esperar? Archivos de Macroeconomía, (146), 1-23. DNP, Bogotá.

Schultz, T. W. (1974). Economics of the family; marriage, children and human capital; a conference report. University of Chicago Press.

Scott, J. W. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, 20(2), 71-99.

Soares, M. C., & Soares Junior, J. S. (2014). Divisão do trabalho doméstico nas famílias brasileiras: influências de fatores individuais e das políticas públicas. Anais do Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 19, ABEP, 1-17.

Sorj, B. (2014). Socialização do cuidado e desigualdades sociais. Tempo Social, 26(1), 123-128. https://tinyurl.com/5n6j9j8c

Sorj, B., Fontes, A., & Machado, D. C. (2007). Políticas e práticas de conciliação entre família e trabalho no Brasil: issues and policies in Brazil. Cadernos de Pesquisa, 37(132), 573-594. https://doi.org/dw33mg

Souza, L. R., Rios-Neto, E. L., & Queiroz, B. L. (2011). A relação entre parturição e trabalho feminino no Brasil. Revista Brasileira de Estudos de População, 28(1), 57-79. https://doi.org/mqjc

Souza, M. O. (2002). Determinantes da oferta de trabalho da mulher casada: o caso brasileiro [Dissertação de Mestrado, Universidade Católica de Brasília]. https://tinyurl.com/3y59f79j

Todaro, R., Godoy, L., & Abramo, L. (2001). Desempeño laboral de hombres y mujeres: opinan los empresarios. Sociología del Trabajo, (42), 33-64.

Villamizar García-Herreros, M. E. (2011). Uso del tiempo de mujeres y hombres en Colombia: midiendo la inequidad. Cepal.

Walby, S. (1990). Theorizing patriarchy. Basil Blackwell.

Winkler, A. E., McBride, T. D., & Andrews, C. (2005). Wives who outearn their husbands: a transitory or persistent phenomenon for couples? Demography, 42(3), 523-535. https://doi.org/b6s88c

Licencia

Derechos de autor 2024 Revista Desarrollo y Sociedad

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.