Coalizões eleitorais e proporcionalidade na representação: Evidência do caso do Chile, 2017
No. 103 (2020-07-01)Autor(es)
-
Ricardo GamboaInstituto de Estudios Internacionales, Universidad de Chile
-
Mauricio MoralesEscuela de Ciencia Política y Administración Pública, Facultad de Ciencias Jurídicas y Sociales, Universidad de Talca, Campus Santiago
Resumo
Objetivo/contexto: este trabalho estuda os efeitos da reforma eleitoral chilena sobre a proporcionalidade na representação e, em particular, sobre as coalizões eleitorais. Metodologia: a pesquisa utiliza os dados das eleições chilenas de 2017 para a Câmara dos Deputados, a fim de estimar o efeito das variáveis “tamanho do partido” e “número de candidatos eleitos por coalizão” sobre a proporcionalidade na distribuição de cargos dentro de cada coalizão. Além disso, apresenta uma análise das estratégias dos menores partidos para aumentarem seus benefícios. Conclusões: a proporcionalidade na representação no interior das coalizões varia de acordo com o número de cadeiras e o tamanho de cada partido. Os partidos pequenos, que focam suas candidaturas em poucos municípios, dão importância ao gasto em campanha e podem aumentar seu lucro com uma coalizão. Originalidade: este trabalho contribui com nova evidência sobre o efeito das coalizões eleitorais sobre a distribuição de cargos em sistemas proporcionais, com o estudo de um caso que não tinha sido analisado até o momento.
Referências
Benoit, Kenneth. 2000. “Which Electoral Formula Is the Most Proportional? A New Look with New Evidence”. Political Analysis 8 (4): 381-388.
Blais, André, RomainLachat, AiroHino y PascalDoray-Demers. 2011. “The Mechanical and Psychological Effects of Electoral Systems: A Quasi-Experimental Study”. Comparative Political Studies 44 (2): 1599-1621.
Bochsler, Daniel. 2010. “Who Gains from Apparentments Under D’Hondt?”. Electoral Studies 29: 617-627.
Chasquetti, Daniel. 2017. “Sobre las reformas políticas en Chile, 2014-2016”. En Reformas políticas en Chile, 2014-2016, 53-105. Santiago de Chile: Ministerio Secretaría General de la Presidencia; IDEA.
Cox, Gary. 1997. Making Votes Count: Strategic Coordination in the World’s Electoral Systems. Cambridge: Cambridge University Press.
Farrell, David. 2001. Electoral Systems. A Comparative Introduction. Nueva York: Palgrave.
Gallagher, Michael. 1991. “Proportionality, Disproportionality and Electoral Systems”. Electoral Studies 10 (1): 33-51.
Gallagher, Michael y PaulMitchell, eds. 2005. The Politics of Electoral Systems. Oxford: Oxford University Press.
Gamboa, Ricardo y MauricioMorales. 2016. “Chile’s 2015 Electoral Reform: Changing the Rules of the Game”. Latin American Politics and Society 58 (4): 126-144.
Leutgäb, Peter y FriedrichPukelsheim. 2009. “List Apparentments in Local Elections. A Lottery”. Homo Oeconomicus 26 (3-4): 489-500.
Lijphart, Arendt. 1994. Electoral Systems and Party Systems. A Study of Twenty-Seven Democracies, 1945-1990. Oxford: Oxford University Press.
Loosemore, John y VictorHanby. 1971. “The Theoretical Limits of Maximum Distortion: Some Analytic Expressions for Electoral Systems”. British Journal of Political Science 1 (4): 467-477.
Maronna, Ricardo, DouglasMartin y VictorYohai. 2006. Robust Statistics: Theory and Methods. Chichester: Wiley.
Polga-Hecimovich, John y PeterSiavelis. 2015. “Here’s the Bias! A (Re-) Reassessment of the Chilean Electoral System”. Electoral Studies 40: 268-279.
Siavelis, Peter. 2004. “Sistema electoral, desintegración de coaliciones y democracia en Chile: ¿el fin de la concertación?”. Revista de Ciencia Política 24 (1): 58-80.
Taagepera, Rein y MatthewShugart. 1989. Seats and Votes. The Effects and Determinants of Electoral Systems. New Haven: Yale University Press.
Zucco, Cesar. 2007. “Where’s the Bias? A Reassessment of the Chilean Electoral System”. Electoral Studies 26 (2): 303-314.
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.