Palabras clave
Asia Oriental
desarrollo comparado
economía-mundo capitalista
Categorías
Cómo citar
Resumen
Objetivo/contexto: el objetivo principal del artículo es explicar las trayectorias divergentes de desarrollo de dos regiones de la economía-mundo capitalista, América Latina y Asia Oriental. Metodología: a partir de los conceptos de economía-mundo, región-mundo, enfoque regional y longe durée, se pretende verificar cómo las formas de integración de las dos regiones en la economía-mundo capitalista las afectaron en tres dimensiones esenciales para el desarrollo económico: Estado, acumulación de capital y capacidad tecnológica, desde el siglo XVI hasta la actualidad. Conclusiones: habiendo desarrollado autónomamente las tres dimensiones analizadas hasta el punto de equipararse a Occidente al menos hasta finales del siglo XVII, cuando se incorporó a la economía-mundo capitalista en la primera mitad del siglo XIX, Asia Oriental fue capaz de aprovechar esta integración y avanzar en las jerarquías globales de riqueza y poder. A su vez, América Latina, que como entidad geopolítica nació junto con la economía-mundo capitalista en el siglo XVI, se encontraba en ese momento en un nivel relativamente bajo de desarrollo en estas dimensiones, lo que, junto con el colonialismo, siguió restringiendo su desarrollo y manteniendo a la región en su posición histórica de periferia de la economía-mundo capitalista. Originalidad: la investigación establece un principio de variación históricamente fundamentado para explicar la divergencia en las trayectorias de desarrollo recientes de América Latina y Asia Oriental.
Citas
Alencastro, Luis Felipe de. 2000. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo, SP: Companhia das Letras.
Amsden, Alice H. 2009. A ascensão do “resto”: os desafios ao Ocidente de economias com industrialização tardia.São Paulo, SP: Unesp.
Arantes, Paulo Eduardo. 2014. O novo tempo do mundo: e outros estudos sobre a era da emergência. São Paulo, SP: Boitempo.
Arrighi, Giovanni. 1996. O longo século XX. Rio de Janeiro, RJ: Contraponto.
Arrighi, Giovanni. 1997. A ilusão do desenvolvimento. Petrópolis, RJ: Vozes.
Arrighi, Giovanni. 2008. Adam Smith em Pequim: origens e fundamentos do Século XXI. São Paulo, SP: Boitempo Editorial.
Arrighi, Giovanni, TakeshiHamashita e MarkSelden. 2003. “Historical capitalism, East and West”. Em The Resurgence of East Asia: 500, 150 and 50 Year Perspectives, editado por GiovanniArrighi, TakeshiHamashita e MarkSelden, 259-333. London: Routledge.
Arrighi, Giovanni, IftikarAhmad e Miin-wenShih. 2001. “As hegemonias ocidentais em perspectiva histórica mundial”. Em Caos e governabilidade no moderno sistema mundial, editado por GiovanniArrighi e BervelySilver, 227-280. Rio de Janeiro, RJ: Contraponto.
Arrighi, Giovanni, TakeshiHamashita e MarkSelden, eds. 2003. The Resurgence of East Asia: 500, 150 and 50 year perspectives. Londres: Routledge.
Bandeira, Luis Alberto Moniz. 2009. Geopolítica e política exterior: Estados Unidos, Brasil e América do Sul. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão.
Becker, Bertha K. e Claudio A. G.Egler. 2003. Brasil: uma potência regional na economia-mundo. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil.
Beeson, Mark. 2007. Regionalism and globalization in East Asia: Politics, Security and Economic Development. Nova York, NY: Palgrave MacMillan.
Bértola, Luís e JoséAntonio Ocampo. 2010. Desenvolvimento, vicissitudes e desigualdade: uma história econômica da América Latina desde a independência. Madri: Secretaria General Iberoamericana.
Bethell, Leslie, org. 2004. História da América Latina: América Latina Colonial. São Paulo, SP: Editora da USP.
Bielschowsky, Ricardo, Carlos EduardoSchönerward e MatiasVernengo. 2013. “Visão de Conjunto”. Em Padrões de desenvolvimento econômico (1950-2008):América Latina, Ásia e Rússia, 21-78. Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos.
Bolt, Jutta, RobertInklaar, Hermande Jong e Jan Luitenvan Zanden. 2018. “Rebasing ‘Maddison’: New Income Comparisons and the Shape of Long-Run Economic Development”, Maddison Project Working paper 10.
Braudel, Fernand. 2013. Escritos sobre a história. São Paulo, SP: Perspectiva.
Burke, Peter. 2002. História e teoria social. São Paulo, SP: Editora Unesp.
Cano, Wilson. 2014. “(Des)Industrialização e (Sub)Desenvolvimento”. Cadernos do Desenvolvimento 9 (15): 139-174.
Cardoso, Fernando Henrique e EnzoFaletto. 1984. Dependência e Desenvolvimento na América Latina: ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.
Castells, Manuel. 1999. Fim de milênio. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.
Cumings, Bruce. 1984. “The Origins and Development of the Northeast Asian Political Economy: Industrial Sectors, Product Cycles, and Political Consequences”. International Organizational 38 (1): 1-40.
Diamond, Jared. 2017. Armas, germes e aço: os destinos das sociedades humanas. Rio de Janeiro, RJ: Record.
Donghi, Halperin. 2005. História da América Latina. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.
Elvin, Mark.1973. The Pattern of the Chinese Past: A Social and Economic Interpretation. Stanford, CA: Stanford University Press.
Fairbank, John King, org. 1968. The Chinese World Order: Traditional China’s Foreign Relations. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Fairbank, John King. 1983. The United States and China. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Furtado, Celso. 1978. Criatividade e Dependência na Civilização Industrial. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.
Furtado, Celso. 2003. Formação Econômica do Brasil. São Paulo, SP: Companhia Editora Nacional.
Furtado, Celso. 2007. A economia latino-americana: formação histórica e problemas contemporâneos. São Paulo, SP: Companhia das Letras.
Gala, Paulo. 2017. Complexidade econômica: uma nova perspectiva para entender a antiga questão da riqueza das nações. Rio de Janeiro, RJ: Contraponto.
Graham, Richard. 1973. Grã-Bretanha e o início da modernização no Brasil, 18501914. São Paulo, SP: Brasiliense.
Hamashita, Takeshi. 1994. “The Tribute Trade System and Modern Asia”. Japanese Industrialization and the Asian Economy 9: 1-107.
Hamilton, Gary G. e Wei-AnChang. 2003. “The Importance of Commerce in the Organization of China’s Late Imperial Economy. Em The resurgence of East Asia: 500, 150 and 50 year perspective. editado por GiovanniArrighi, TakeshiHamashita e MarkSelden, 173-215. London: Routledge.
Harvey, David. 2011. O enigma do capital: e as crises do capitalismo. São Paulo, SP: Boitempo.
Haupt, Heinz-Gerhard e JürgenKocka, eds. 2009. Comparative and Transnational History: Central European Approaches and New Perspectives. New York, NY: Berghahn Books.
Hendler, Bruno. 2018. “O sistema sinocêntrico revistado: a sobreposição de temporalidades da ascensão da China no século XXI e sua projeção sobre o sudeste asiático”, tese de doutorado, Instituto de Economia da UFRJ, Brasil.
Hirschman, Albert O.1958. The Strategy of Economic Development. New Haven, NH: Yale University Press.
Hobsbawm, Eric John.1982. Industria e imperio: una historia económica de Gran Bretaña desde 1750. Buenos Aires, Argentina: Editorial Ariel.
Ikeda, Satoshi. 1996. “The History of the Capitalist World-System vs. the History of East-Southeast Asia”. Review (Fernand Braudel Center) 19 (1): 49-77.
Instituto de Estudos do Desenvolvimento Industrial [IEDI]. 2019. Desenvolvimento industrial em perspectiva internacional comparada. São Paulo, SP: IEDI.
Kang, David C.2010. East Asia before the West: Five Centuries of Trade and Tribute. New York, NY: Columbia University Press.
Lee, Ji-Young. 2016. “Hegemonic Authority and Domestic Legitimation: Japan and Korea under Chinese Hegemonic Order in Early Modern East Asia”. Security Studies 25 (2): 320-352.
Lipietz, Alain. 1988. O capital e seu espaço.São Paulo, SP: Nobel.
Lloyd, Christopher. 1995. As estruturas da história. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Ed.
McClellan III, James E. e HaroldDorn. 2015. Science and technology in world history: An introduction. Baltimore, MD: JHU Press.
McMichael, Philip. 1990. “Incorporating Comparison within a World-historical Perspective: An alternative comparative method”. American Sociological Review 55 (3): 385-397.
McNeill, William H.1982. The Pursuit of Power: Technology, Armed Force, and Society since AD 1000. Chicago, IL: The University of Chicago Press.
McNeill, William H. 1991. The Rise of the West: a History of the Human Community. Chicago: The University of Chicago Press.
Medeiros, Carlos Aguiar de. 2010. “Instituições e desenvolvimento econômico: uma nota crítica ao ‘nacionalismo metodológico”. Economia e Sociedade 19 (3): 637-645.
Moulder, Frances. 1977. Japan, China and the Modern World Wconomy: Toward a Reinterpretation of East Asia Development ca.1600 to ca.1918. Cambridge, MA: Cambridge University Press.
Moraes, Antonio Carlos Robert. 2000. Bases da Formação Territorial do Brasil: o território colonial brasileiro no “longo século” XVI. São Paulo, SP: Hucitec.
Myrdal, Gunnar. 1965. Teoria econômica e regiões subdesenvolvidas. Rio de Janeiro, RJ: Saga.
Naughton, Barry. 2007. The Chinese Economy: Transitions and Growth. Cambridge, MA: Massachusetts Institute of Technology Press.
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. 2019. PISA 2018 results (volume I): What students know and can do. Paris: OECD.
Palma, José Gabriel. 2004. “Gansos voadores e patos vulneráveis: a diferença da liderança do Japão e dos Estados Unidos, no desenvolvimento do Sudeste Asiático e da América Latina”. Em O Poder Americano, editado por JoséLuis Fiori, 393-454. Petrópolis, RJ: Vozes.
Palma, José Gabriel. 2019. “Desindustrialización, desindustrialización ‘prematura’ y ‘síndrome holandés”. El trimestre económico 86 (344): 901-966.
Pannikkar, Kavalam Madhava. 1977. A dominação ocidental na Ásia. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.
Perroux, François. 1950. “Economic Space: Theory and Applications”. Quarterly Journal of Economics 64 (1): 89-104. doi:10.2307/1881960
Prebisch, Raul. 1986. “El desarrollo económico de la América Latina y algunos de sus principales problemas”. Desarrollo Económico 26 (103): 479-502.
Ribeiro, Darcy. 1987. O processo civilizatório: etapas da evolução sociocultural. Petrópolis, RJ: Vozes.
Schumpeter, Joseph. 2017. Capitalismo, socialismo e democracia. São Paulo, SP: Editora da Unesp.
Skocpol, Theda, ed. 1984. Vision and Method in Historical Sociology. Cambridge, MA: Cambridge University Press.
So, Alvin Y.1984. “The Process of Incorporation into the Capitalist World-System: The case of China in the Nineteenth Century”. Review (Fernand Braudel Center) 8 (1): 91-116.
So, Alvin Y. e Sthepen W. K.Chiu. 1995. East Asia And The World Economy. Thousand Oaks, CA: Sage Publications.
Sovereign Heatlh Fund Institute. 2022. Top 100 Largest fund ranking by total assets. Disponível em: https://www.swfinstitute.org/fund-rankings, acesso em agosto de 2022.
Sugihara, Kaoru. 2003. “The East Asian Path of Economic Development: A Long-term Perspective”. Em The Resurgence of East Asia: 500, 150 and 50 Year Perspectivesear Perspectives, editado por GiovanniArrighi, TakeshiHamashita e MarkSelden, 78-123. Londres: Routledge.
Sunkel, Osvaldo e PedroPaz. 1970. El subdesarrollo latinoamericano y la teoría del desarrollo. México: Siglo Veintiuno Editores.
Tilly, Charles. 1984. Big Structures, Large Processes, Huge Comparisons. New York, NY: Russell Sage Foundation.
Unesco. 2021. Relatório de Ciências da Unesco: a corrida contra o tempo por um desenvovlimento mais inteligente. Paris: UNESCO.
United Nations Conference on Trade and Development. 1962. Historical Data 1900-1960. Disponível em https://unstats.un.org/unsd/trade/imts/Historical%20data%201900-1960.pdf
Vieira, Pedro Antonio. 2010. “A inserção do ‘Brasil’ nos quadros da economiamundo capitalista no período 1550-c. 1800: uma tentativa de demonstração empírica através da cadeia mercantil do açúcar”. Economia e Sociedade 19 (3): 499-527.
Vieira, Pedro Antonio. 2015. “O nacionalismo metodológico na economia e a economia política dos sistemas-mundo como possibilidade de sua superação”. Estudos do CEPE 42: 78-94.
Vieira, Pedro Antonio. 2021. As três fases da China na economia-mundo capitalista: incorporação forçada e parcial (1840-1949), retraimento e integração mínima (1949-1978), integração total, voluntária e irreversível (1978-presente). Em Desigualdade, Geocultura e desenvolvimento na economia-mundo capitalista contemporânea, organizado por HeltonRicardo Ouriques, 175-207. Florianpolis, SC: Editora Insular.
Vieira, Pedro Antonio, HeltonRicardo Ouriques e MarceloArend. 2021. “A posição do Brasil frente à Indústria 4.0: mais uma evidência de rebaixamento para a periferia?” Oikos 19 (3): 12-34.
Wallerstein, Immanuel. 2001. Capitalismo histórico e civilização capitalista. Rio de Janeiro, RJ: Contraponto.
Whitehead, Laurence. 2009. “A organização do Estado na América Latina após 1930”. Em História da América Latina: A América Latina após 1930, Estado e Política, editado por LeslieBethell, 19-126. São Paulo, SP: Editora da USP.
Wong, Roy Bin. 1997. China Transformed: Historical Change and the Limits of European Experience. Ithaca, NY: Cornell University Press.
Wright, Antonia Fernanda Pacca de Almeida. 1967. Desafio americano à preponderância britânica no Brasil: 1808-1850. São Paulo, SP: Companhia Editora Nacional. doi:10.1215/00182168-54.4.720.
Xu, Jin. 2021. Empire of Silver: A new monetary history of China. New Haven, NH: Yale University Press.
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.