Colombia Internacional

Colomb. int. | eISSN 1900-6004 | ISSN 0121-5612

Entre Segurança humana e estatal: a UE oferece uma resposta coerente aos desafios de segurança na América Central, na Colômbia e na Venezuela?

No. 105 (2021-01-01)
  • Susanne Gratius
    Universidad Autónoma de Madrid (España)
  • Erika Rodríguez Pinzón
    Universidad Complutense de Madrid (España)

Resumo

Objetivo/contexto: a América Central, a Colômbia e a Venezuela enfrentam importantes desafios de segurança, refletidos em altas taxas de homicídios e impunidade. A União Europeia (UE) é um dos principais atores internacionais presentes na região e, apesar de a maioria dos países ter sido considerada como países de renda média, esta tem procurado fórmulas para continuar implantando sua política nessa área. Com esse contexto, esses países constituem-se num cenário idôneo para comparar a política europeia do ponto de vista do nexo entre segurança e desenvolvimento. Concretamente, o objetivo do artigo é analisar que conceito de segurança, estatal ou humana está por trás das políticas da UE para esses países, e com que grau de coerência se implementa? Metodologia: Mediante uma perspectiva comparada e um âmbito analítico comum realiza-se uma análise qualitativa de contexto –contrastando os discursos oficiais da UE– tanto da coerência horizontal como vertical da estratégia europeia na América Central, na Colômbia e na Venezuela. Compara-se tanto a própria estratégia da UE e seus diferentes atores nesses países, quanto esta em relação à política dos Estados Unidos. Para a realização do estudo selecionaram-se os principais documentos da estratégia europeia e os relativos às políticas e programas implementados em cada país. Conclusões: o artigo demonstra que a UE faz uma gestão pouco coherente com relacao ao nexo segurança-desenvolvimento com os países selecionados devido a inconsistências internas e externas, neste caso especialmente no que diz respeito aos Estados Unidos como principal doador na região e “parceiro” transatlântico. Originalidade: o artigo desconstrói a imagem da UE como parceira de um desenvolvimento comprometido com a segurança humana. Embora a política da UE permaneça mais focada em combater causas como a desigualdade e a pobreza do que as consequências da insegurança, a política da combinação segurança-desenvolvimento reflete uma certa securitização do desenvolvimento ao momento de cooperar com países em conflito e Estados frágeis considerados "ameaças" potenciais à segurança, como a Colômbia ou a Venezuela.

Palavras-chave: segurança, desenvolvimento, política exterior, UE, Colômbia, América Central, Venezuela

Referências

Acnur (Alto Comisionado de Naciones Unidas para Refugiados). 2016. Informe global 2016. Ginebra: Acnur.

Agudelo Taborda, Jairo y DavideRiccardi. 2019. “La cooperación internacional para la paz en Colombia: los casos de Estados Unidos y de la Unión Europea (1998-2016)”. Geopolítica(s). Revista de Estudios sobre Espacio y Poder 10 (1): 107-134.

APCC (Agencia Presidencial de Cooperación Internacional). 2019. Estrategia Nacional de Cooperación Internacional 2019-2022. Consultado el 13 de noviembre de 2020. https://www.apccolombia.gov.co/mecanismos-coordinacion.

Briceño León, Roberto. 2007. Sociología de la violencia en América Latina. Serie Ciudadanía y Violencias, vol. 3. Quito: Flacso.

Buzan, Barry. 1991. People, States & Fear: National Security Problems in International Relations. An Agenda for International Security Studies in the Post Cold War Era. Colchester: ECPR Press.

Buzan, Barry, OleWaever y Jaapde Wilde. 1998. Security: A New Framework for Analysis. Boulder; Londres: Lynne Rienner.

Cepal (Comisión Económica para América Latina y el Caribe). 2018. Panorama social de América Latina. Santiago de Chile: Cepal.

Chandler, David. 2007. “The Security-development Nexus and the Rise of ‘Antiforeign Policy’”. Journal of International Relations and Development 10 (4): 362-386. https://doi.org/10.1057/palgrave.jird.1800135

Christou, George. 2014. “The European Union’s Human Security Discourse: Where Are We Now?”. European Security 23 (3): 364-381. https://doi.org/10.1080/09662839.2014.884075

Collier, Paul y AnkeHoeffler. 1998. “On the Economic Causes of Civil War”. Oxford Economic Papers 50: 563-573.

Comisión Europea. 2014. Instrumento de Cooperación al Desarrollo (ICD) 2014-2020. Programa Indicativo Plurianual Regional para América Latina. Bruselas: Comisión Europea.

Council of the EU, European Commission. 2017. EU Conflict Early Warning System: Objectives, Process and Guidance for Implementation. Bruselas: European Commission.

De Lombaerde, Philippe, GeertHaghebaert, SocorroRamírez y AnVranckx. 2006. “EU Policies towards the Colombian Conflict: Policy Coordination and Interregionalism”. Ocassional Papers (United Nations University - Institute on Comparative Regional Integration Studies). https://eulacfoundation.org/en/content/eu-policies-towards-colombian-conflict-policy-coordination-and-interregionalism

Durán Lima, José E., RicardoHerrera, PierreLebret y MyriamEcheverría. 2014. Latin America-European Union Cooperation. Santiago de Chile: Eclac, Cooperación Española.

EEAS (European External Action Service). 2016. Shared Vision, Common Action: A Stronger Europe: A Global Strategy for the European Union’s Foreign and Security Policy. Bruselas: EEAS.

Encovi. Encuesta Nacional de Condiciones de Vida.2018. https://www.proyectoencovi.com/encovi-2018-encuesta-nacional-de-condiciones-de-vida-copy.

European Council, Council of the European Union. 2003. European Security Strategy: A Secure Europe in a Better World. Bruselas: European Council of the European Union.

European Union. 2017. The New European Consensus on Development: Our World, Our Dignity, Our Future. Bruselas: European Commission.

The Fund for Peace. 2019. Fragile States Index. https://fragilestatesindex.org/data/

Furnes, Mark y StefanGänzle. 2017. “The Security-Development Nexus in EU Foreign Relations After Lisbon: Policy Coherence at Last?”. Development Policy Review 35 (4): 475-492.

Gebhard, Carmen. 2017. “The Problem of Coherence in the European Union’s International Relations”. En International Relations and the European Union, 3.a ed., editado por ChristopherHill, MichaelSmith y SophieVanhoonacher, 123-142. Oxford: Oxford University Press.

González, Julieta, MartaIbero y SusanaDaag. 2016. Incidencia hacia la Unión Europea sobre Centroamérica. Manual de capacitación. Bruselas: Act Alliance EU; Cifca. https://actalliance.eu/wp-content/uploads/2016/12/Manual-Incidencia-UE-CA.pdf

Gratius, Susanne. 2019. “De sanciones inteligentes a embargo”. El País (Madrid), 8 de agosto.

Gratius, Susanne y AnnaAyuso. 2018. “Votos y balas: ¿cómo responder a la transición al autoritarismo caótico en Venezuela?”. Notes Internacionals Cidob 200. https://www.cidob.org/es/publicaciones/serie_de_publicacion/notes_internacionals/n1_200/votos_y_balas_como_responder_a_la_transicion_al_autoritarismo_caotico_en_venezuela

Gratius, Susanne y ThomasLegler. 2009. “Latin America Is Different: Transatlantic Discord on How to Promote Democracy in ‘Problematic Countries’”. En Promoting Democracy and the Rule of Law: American and European Strategies, editado por AmichaiMagen, ThomasRisse y MichaelMcFaul, 185-216. Londres: Palgrave Macmillan.

Gratius, Susanne y JoséManuel Puente.2019. “Las claves de la crisis venezolana”. Foreign Affairs Latinoamérica 19 (2): 5-16.

Gratius, Susanne y ÁngelRivero. 2018. “Más allá de la izquierda y la derecha: populismo en Europa y América Latina”. Revista Cidob d’Afers Internacionals 119: 35-62.

Gutiérrez, Francisco, MaríaEmma Wills y GonzaloSánchéz Gómez, coords. 2006. Nuestra guerra sin nombre: transformaciones del conflicto en Colombia. Bogotá: Iepri.

Holsti, Kalevi J. 1996. State, War and the State of War. Cambridge Studies in International Relations. Nueva York: Springer.

InSight Crime. 2018. “Balance de InSight Crime sobre homicidios en Latinoamérica en 2017”. https://es.insightcrime.org/noticias/analisis/balance-de-insight-crime-sobre-homicidios-en-latinoamerica-en-2017.

International Crisis Group. 2019. “Peace in Venezuela: Is There Life After the Barbados Talks?”. https://www.crisisgroup.org/latin-america-caribbean/andes/venezuela/b41-peace-venezuela-there-life-after-barbados-talks

Jaitman, Laura, ed. 2017. The Costs of Crime and Violence: New Evidences and Insights in Latin America and the Caribbean.Washington D. C.: Inter-American Development Bank (IADB).

Legler, Thomas y DetlefNolte. 2019. “Venezuela: la protección regional multilateral de la democracia”. Foreign Affairs Latinoamérica 19 (2): 43-52.

Newman, Edward. 2016. “Human Security: Reconciling Critical Aspirations with ‘Political Realities’”. British Journal of Criminology 56 (6): 1165-1183.

OECD (Organization for Economic Cooperation and Development). 2018. States of Fragility 2018: Highlights. París: OECD. https://www.oecd.org/dac/conflict-fragility-resilience/docs/OECD%20Highlights%20documents_web.pdf

Pérez de Armiño, Karlos. 2015. “Estudios de seguridad: de la visión tradicional a los enfoques críticos”. En Teorías de relaciones internacionales, editado por Celestinodel Arenal y JoséAntonio Sanahuja, 301-328. Madrid: Tecnos.

Petrikova, Ivica y MelitaLazel. 2017. “Multilateral Donors and the Securitydevelopment Nexus: Discourse and Practice in Conflict-affected States”. Conflict, Security & Development 17 (6): 493-516.

Pineda, Claudia y Nils-SjardSchulz. 2008. El reto nicaragüense. Armonización de los donantes: entre la eficacia y la democratización. Estudio de caso II. Documentos de Trabajo Fride 48. Madrid: Fundación para las Relaciones Internacionales y el Diálogo Exterior (Fride).

Portela, Clara y KoljaRaube. 2009. “(In‐)Coherence in EU Foreign Policy: Exploring Sources and Remedies”. Artículo presentado en la European Studies Association Bi‐annual Convention, Los Ángeles.

Programa de Naciones Unidas sobre Desarrollo (PNUD). 1994. Informe de desarrollo humano. Nueva York: PNUD.

Rodríguez Pinzón, Erika. 2016. “El papel de la comunidad internacional tras la firma del acuerdo de paz en Colombia” Real Instituto Elcano, Madrid 12. http://www.realinstitutoelcano.org/wps/portal/rielcano_es/contenido?WCM_GLOBAL_CONTEXT=/elcano/elcano_es/zonas_es/america+latina/ari12-2016-rodriguezpinzon-papel-comunidad-internacional-acuerdos-paz-colombia

Rotberg, Robert I. 2003. When States Fail: Causes and Consequences. Princeton: Princeton University Press.

Sanahuja, José. 2016. “La Agenda 2030 de Desarrollo Sostenible: de la cooperación norte-sur al imperativo universalista del desarrollo global”. Gaceta Sindical. Reflexión y Debate 26: 205-221.

Sanahuja, José Antonio y JuliaSchünemann. 2012. “El nexo seguridad-desarrollo: entre la construcción de la paz y la securitización de la ayuda”. En Construcción de la paz, seguridad y desarrollo: visiones, políticas y actores, coordinado por JoséAntonio Sanahuja, 17-71. Madrid: Editorial Complutense.

Sanín, José. 2004. “Relaciones Colombia-Unión Europea: de la incertidumbre política al posicionamiento estratégico”. FES Policy Paper 4. https://eulacfoundation.org/es/system/files/Relaciones%20Colombia-Uni%C3%B3n%20Europea%20De%20la%20incertidumbre%20pol%C3%ADtica%20al%20posicionamiento%20estrat%C3%A9gico..pdf

UNHCR (United Nations High Commissioner for Refugees). 2019. Global Report 2019. Ginebra: UNHCR.

Weisbrot, Mark y JeffreySachs. 2019. Economic Sanctions As Collective Punishment: The Case of Venezuela. Washington D. C.: Center for Economic and Policy Research (CEPR).

Zapata Callejas, Juan. 2019. “El binomio seguridad desarrollo: algunas aproximaciones interpretativas”. Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad 14 (1): 102-117. https://doi.org/10.18359/ries.3556

Zavaletta, Sandra Kanety. 2015. “El concepto de la seguridad humana en las relaciones internacionales”. Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad 10 (1): 65-87.

Licença