Neodesarrolismo al revés: un análisis del actual modelo brasileño de desarrollo
No. 53 (2015-07-01)Autor/a(es/as)
-
Bruno Milanez
-
Rodrigo S. P. Santos
Resumen
El artículo analiza las similitudes y diferencias entre el neodesarrollismo y el neoextractivismo. Esta revisión compara Brasil con otros nueve países de América Latina y utiliza como base un modelo que considera las políticas económicas y sus resultados. Por el lado de la política, considera la política económica, industrial, de comercio internacional, ingresos y recursos minerales. Por el lado de los resultados, observa la composición de las exportaciones y el PIB. Por último, se argumenta que el neodesarrollismo y neoextractivismo en realidad son variaciones de la misma vía de desarrollo y tienden a enfrentar los mismos desafíos en el largo plazo.
Referencias
Acosta, Alberto.2000. El Ecuador post petrolero. Quito: Acción Ecológica.
Acosta, Alberto.2011. Extractivismo y neoextractivismo: dos caras de la misma maldición. In Más allá del desarrollo, ed. Grupo Permanente de Trabajo sobre Alternativas al Desarrollo. Quito: AbyaYala – Fundación Rosa Luxemburg.
Albavera, Fernando Sánchez.2004. El desarrollo productivo basado en la explotación de los recursos naturales. Santiago de Chile: Cepal.
Almeida, Lúcio Flávio Rodrigues. 2012. Entre o nacional e o neonacional-desenvolvimentismo: poder político e classes sociais no Brasil contemporâneo. Serviço Social & Sociedade112: 689-710.
Altvater, Elmar.2002. The Growth Obsession. In Socialist Register: A World of Contradictions, eds. Leo Pantich and Colin Leys. London: Merlin Press, 73-92.
Arditi, Benjamin.2008. Arguments about the Left Turns in Latin America - A Post-Liberal Politics?Latin American Research Review 43, n° 3: 59-81. .
Armijo, Leslie Elliott.2013. Equality and Regional Finance in the Americas. Latin American Politics and Society 55, n° 4: 95-118. .
Arsel, Murat, and Natalia AvilaAngel. 2012. “Stating” Nature’s Role in Ecuadorian Development: Civil Society and the Yasuní-ITT Initiative. Journal of Developing Societies 28, n° 2: 203-227..
Barton, Jonathan R.2006. Eco-Dependency in Latin America. Singapore Journal of Tropical Geography 27, n° 2: 134-149. < DOI: 10.1111/j.1467-9493.2006.00249.x>.
Bastos, Pedro Paulo Zahluth. 2012. A Economia Política do Novo-Desenvolvimentismo e do Social Desenvolvimentismo. Economia e Sociedade21: 779-810.
Bastos, Suzana Quinet Andrade and Jéssica EluarGomes. 2011. Modificações na estrutura das exportações brasileiras: análise diferencial-estrutural para o período de 1997 a 2009. Revista de História Econômica & Economia Regional Aplicada 6, n° 11: 111-132.
Bebbington, Anthony.2009. The New Extraction: Rewriting the Political Ecology of the Andes?NACLA Report on the Americas 42, n° 5: 12-20.
Bebbington, Anthony and Denise HumphreysBebbington. 2010. An Andean Avatar: Post-Neoliberal and Neoliberal Strategies for Promoting Extractive Industries. Manchester: Brooks World Poverty Institute – University of Manchester.
Bresser-Pereira, Luiz Carlos. 2004. O novo desenvolvimentismo. Folha de S. Paulo, 19 Septiembre.
Bresser-Pereira, Luiz Carlos. 2008. Novo-desenvolvimentismo e ortodoxia convencional. In Nação, câmbio e desenvolvimento, ed. Luiz CarlosBresser-Pereira. Rio de Janeiro: Editora FGV, 55-93.
Bresser-Pereira, Luiz Carlos. 2012. A taxa de câmbio no centro da teoria do desenvolvimento. Estudos Avançados 26, n° 75: 7-28.
Bridge, Gavin.2004. Mapping the Bonanza: Geographies of Mining Investment in an Era of Neoliberal Reform. The Professional Geographer 56, n° 3: 406-421. .
Burchardt, Hans-Jürgen and KristinaDietz. 2014. (Neo-)Extractivism – a New Challenge for Development Theory from Latin America. Third World Quarterly 35, n° 3: 468-486.
Cacciamali, Maria Cristina, MárcioBobik and UmbertoCelliJr. 2012. Em busca de uma nova inserção da América Latina na economia global. Estudos Avançados 26, n° 75: 91-110. <http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142012000200007>.
Cano, Wilson and Ana Lucia GonçalvesSilva. 2010. Política industrial do governo Lula. Vol. 181, Textos para discussão. Campinas: Instituto de Economia – Universidade Estadual de Campinas.
Canuto, Otaviano and Marcio HollandBrito. 2001. Ajustamento externo e regimes de taxa de câmbio na América Latina. Economia Ensaios 15, n° 2: 95-123.
Comisión Económica para América Latina y el Caribe (Cepal). 2013. Cepalstat. <http://estadisticas.cepal.org>.
Chaparro, Eduardo.2002. Actualización de la compilación de leyes mineras de catorce países de América Latina y el Caribe. Santiago de Chile: Cepal.
Congresso Nacional. 2013. Projeto de lei nº 5.807, de 2013. Brasília: Congresso Nacional.
Cunha, André Moreira and AndrésFerrari. 2009. A Argentina depois da conversibilidade: um caso de novo-desenvolvimentismo?Revista de Economia Política 29, n° 1: 2-23.
Davis, Graham A. and John E.Tilton. 2005. The Resource Curse. Natural Resources Forum 29, n° 3: 233-242.
De Negri, Fernanda and Gustavo VarelaAlvarenga. 2011. A primarização da pauta de exportações no Brasil: ainda um dilema. Radar Tecnologia, Produção e Comércio Exterior13: 7-14.
Delgado, Ignacio José Godinho. 2010. Desenvolvimento, empresariado e política industrial no Brasil. In Estado, empresariado e desenvolvimento no Brasil: novas teorias, novas trajetórias, eds. M. A.Leopoldi, W. P.Mancuso and W.Iglecias. São Paulo: Editora de Cultura, 115-141.
Diaz-Bone, Rainer. 2013. Notes from the editor. Economic Sociology: The European Economic Newsletter 14, n° 2: 2-3.
Draibe, Sônia M. and ManuelRiesco. 2011. Estados de bem-estar social e estratégias de desenvolvimento na América Latina. Um novo desenvolvimentismo em gestação. Sociologias 13, n° 27: 220-234.
Evans, Peter.2004. Autonomia e parceria: Estados e transformação industrial. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.
Frieden, Jeffry and ErnestoStein. 2001. The Political Economy of Exchange Rate Policy in Latin America: An Analytical Overview. In The Currency Game: Exchange Rate Politics in Latin America, eds. JeffryFrieden and ErnestoStein. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1-20.
Gonçalves, Reinaldo.2001. Competitividade internacional e integração regional: a hipótese da inserção regressiva. Revista de Economia Contemporânea5: 13-34.
Gonçalves, Reinaldo.2012. Novo desenvolvimentismo e liberalismo enraizado. Serviço Social & Sociedade112: 637-671.
Grupo Permanente de Trabajo sobre Alternativas al Desarrollo (GPTAD). 2011. Más allá del desarrollo. Quito: Grupo Permanente de Trabajo sobre Alternativas al Desarrollo – AbyaYala – Fundación Rosa Luxemburg.
Gudynas, Eduardo.2009. Diez tesis urgentes sobre el nuevo extractivismo. In Extractivismo, política y sociedad, eds. Centro Andinode Acción Popular (CAAP) and Centro Latino Americano de Ecología Social (CLAES). Quito: CAAP – CLAES, 187-225.
Gudynas, Eduardo.2012a. Estado compensador y nuevos extractivismos. Nueva Sociedad237: 128-146.
Gudynas, Eduardo.2012b. O novo extrativismo progressista na América do Sul: teses sobre um velho problema sob novas expressões. In Enfrentando os limites do crescimento. Sustentabilidade, decrescimento e prosperidade, eds. P.Léna and E. Pinheirodo Nascimento. Rio de Janeiro: Garamond – IRD, 303-318.
Gudynas, Eduardo.2012c. Transiciones para salir del viejo desarrollo. Jesús Maria: Centro Peruano de Estudios Sociales – Red Peruana por una Globalización con Equidad.
Hamilton, Clive.2003. Growth Fetish. Crowns Nest: Allen & Unwin.
Humphreys, David.2009. Discourse as Ideology: Neoliberalism and the Limits of International Forest Policy. Forest Policy and Economics11, n° 5/6: 319-325.
Hunter, Wendy and Natasha BorgesSugiyama. 2009. Democracy and Social Policy in Brazil: Advancing Basic Needs, Preserving Privileged Interests. Latin American Politics and Society 51, n° 2: 29-58.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2011. Sistema de contas nacionais - Brasil. Rio de Janeiro: IBGE.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2014. Contas nacionais trimestrais: indicadores de volume e valores correntes, Indicadores IBGE. Rio de Janeiro: IBGE
Jackson, Tim.2009. Prosperity without Growth. London: Sustainable Development Commission.
Jänicke, Martin.1992. Conditions for Environmental Policy Success: An International Comparison. The Environmentalist 12, n° 1: 47-58.
Jessop, Bob.2010a. Cultural Political Economy and Critical Policy Studies. Critical Policy Studies3, n° 3-4: 336-356.
Jessop, Bob.2010b. Redesigning the State, Reorienting State Power, and Rethinking the State. In Handbook of Politics: State and Society in Global Perspective, eds. Kevin T.Leicht and J. CraigJenkins. New York: Springer, 41-61.
Jilberto, Alex E. Fernández and Barbara Hogenboom. 2010. Preface to Latin America facing China: South-South Relations beyond the Washington Consensus by Alex E. FernándezJilberto and BarbaraHogenboom. New York: Berghahn Book.
Johannsen, Julia, LuisTejerina and AmandaGlassman. 2009. Conditional Cash Transfers in Latin America: Problems and Opportunities. Washington: Inter-American Development Bank.
Kaltwasser, Cristobal Rovira.2011. Towards Post-Neoliberalism in Latin America?Latin American Research Review 46, n° 2: 225-234.
Lamoso, Lisandra Pereira.2012. “Neodesenvolvimentismo” brasileiro: implicações para a integração regional no âmbito do Mercosul. Sociedade & Natureza 24, n° 3: 391-403.
Macdonald, Laura and ArneRuckert (eds.). 2009. Post-Neoliberalism in the Americas, International Political Economy Series. Hampshire: Palgrave Macmillan.
Marconi, Nelson and MarcosRocha. 2012. Taxa de câmbio, comércio exterior e desindustrializaçãoo precoce: o caso brasileiro. Economia e Sociedade21: 853-888.
Mattei, Lauro and José Aldoril SantosJúnior. 2009. Industrialização e substituição de importações no Brasil e na Argentina: uma análise histórica comparada. Revista de Economia 35, n° 1: 93-115.
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). 2003. Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior. Brasília: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). 2008. Política de Desenvolvimento ProdutivoBrasília: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). 2011. Plano Brasil Maior. Brasília: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). 2013. Balança comercial consolidada. Brasília: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). 2014. Exportação/importação brasileira dos setores industriais por intensidade tecnológica. <http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1113&refr=608>.
Melo, Diego A.2012. On a Condition or a Mission? Examining the Political Histories of Anti-Poverty Policies in Brazil, Venezuela and Colombia, Latin American Studies Honors Project. St. Paul: Macalester College.
Milanez, Bruno.2012. O novo marco legal da mineração: contexto, mitos e riscos. In Novo marco legal da mineração no Brasil. Para quê? Para quem?, ed. JuliannaMalerba. Rio de Janeiro: Fase, 19-88.
Milanez, Bruno and Rodrigo Salles PereiraSantos. 2013. Neoextrativismo no Brasil? Uma análise da proposta do novo marco legal da mineração. Revista Pós Ciências Sociais19: 119-148.
Ministério de Minas e Energia (MME). 2009. Apresentação do novo marco regulatório da mineração. <http://www.mme.gov.br/sgm/galerias/arquivos/noticias/SGM_Apres_Novo_Marco_Regulatorio_da_Mineracao.pdf.>.
Ministério de Minas e Energia (MME). 2010a. Resumo da agência nacional de mineração. <http://www.mme.gov.br/sgm/galerias/arquivos/noticias/Agencia_nacional_de_mineracao.pdf.>.
Ministério de Minas e Energia (MME). 2010b. Resumo do marco regulatório da mineração. <http://www.mme.gov.br/sgm/galerias/arquivos/noticias/resumo_marco_regulatorio_da_mineracao.pdf.>.
Morais, Lecio and AlfredoSaad-Filho. 2011. Da economia política à política econômica: o novo-desenvolvimentismo e o governo Lula. Revista de Economia Política 31, n° 4: 507-527.
Oliveira, Henrique Altemani.2010. Brasil e China: uma nova aliança não escrita?Revista Brasileira de Política Internacional 52, n° 2: 88-105. <http://dx.doi.org/10.1590/S0034-73292010000200005>.
Oreiro, José Luis Costa. 2012. Novo-desenvolvimentismo, crescimento econômico e regimes de política macroeconômica. Estudos Avançados 26, n° 75: 29-40. <http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142012000200003>.
Oro, Ari Pedro and MarcelaUreta. 2007. Religião e política na América Latina: uma análise da legislação dos países. Horizontes Antropológicos 13, n° 27: 281-310. <http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832007000100013>.
Peres, Wilson.2006. The Slow Comeback of Industrial Policies in Latin America and the Caribbean. CEPAL Review88: 67-83.
Peres, Wilson.2011. Industrial Policies in Latin America, Working Paper No. 2011/48. Helsinki: United Nations University – World Institute for Development Economics Research.
Prates, Daniela Magalhães.2007. A alta recente dos preços das commodities. Revista de Economia Política 27, n° 3: 323-344. <http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31572007000300001>.
Sachs, Jeffrey D. and Andrew M.Warner. 1997. Natural Resource Abundance and Economic Growth. Cambridge: Harvard Institute for International Development.
Salama, Pierre.2012. China-Brasil: industrialização e “desindustrialização precoce. Cadernos do Desenvolvimento 7, n° 10: 229-251.
SampaioJr., Plínio Arruda. 2012. Desenvolvimentismo e neodesenvolvimentismo: tragédia e farsa. Serviço Social & Sociedade112: 672-688.
Sapsford, David and Vudayagiri N.Balasubramanyam. 1994. The Long-Run Behavior of the Relative Price of Primary Commodities: Statistical Evidence and Policy Implications. World Development 22, n° 11: 1737-1745.
Schaper, Marianne and Valérie OnffroyVérèz. 2001. Evolución del comercio y de las inversiones extranjeras en industrias ambientalmente sensibles: Comunidad Andina, Mercosur y Chile, 1990-1999. Series CEPAL Medio Ambiente Y desarollom 46. <http://repositorio.cepal.org/handle/11362/5740>.
Schapiro, Mario G.2013. Ativismo estatal e industrialismo defensivo: instrumentos e capacidades na política industrial brasileira, Texto para Discussão 1856. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
Sicsú, João, Luiz FernandoPaula and RenaltMichel. 2007. Por que novo-desenvolvimentismo?Revista de Economia Política 27, n° 4: 505-524.
Singh, Jewellord Tolentino Nem. 2013. Towards Postneoliberal Resource Politics? The International Political Economy (IPE) of Oil and Copper in Brazil and Chile. New Political Economy 19, n° 3: 329-358.
Souza, Francisco Eduardo Pires and Fernando J. CardimCarvalho. 2011. Exchange Rate Regulation, the Behavior of Exchange Rates, and Macroeconomic Stability in Brazil. Revista de Economia Política 31, n° 4: 563-578. <http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31572011000400004>.
Svampa, Maristella.2012. Consenso de los commodities, giro ecoterritorial y pensamiento crítico en América Latina. Observatorio Social de América Latina XIII, n° 32: 15-38.
Svampa, Maristella.2013. Resource Extractivism and Alternatives: Latin American Perspectives on Development. In Beyond Development: Alternative Visions from Latin America, eds. MiriamLang, LydaFernando and NickBuxton. Quito: Fundación Rosa Luxemburg, Transnational Institute, 117-143.
Torres, Fernando and FranciscoGóes. 2013. BNDESPar concentra 89% dos investimentos em apenas 5 setores. <http://www.valor.com.br/brasil/3044628/bndespar-concentra-ainda-mais-seus-investimentos>.
U.S. Geological Survey. 2012. Latin America and Canada Summary. U.S. Geological Survey. <http://minerals.usgs.gov/minerals/pubs/country/sa.html>.
United Nations Conference on Trade and Development (Unctad). 2012. Unctadstat. United Nations Conference on Trade and Development. <http://unctadstat.unctad.org/>.
Veltmeyer, Henry.2013. The Political Economy of Natural Resource Extraction: A New Model or Extractive Imperialism?Canadian Journal of Development Studies/Revue Canadienne d’Études du Développement 34, n° 1: 79-95.
Viale, Claudia and EdgardoCruzado. 2012. La distribución de la renta de las industrias extractivas a los gobiernos subnacionales en América Latina. Lima: Revenue Watch Institute.
World Bank. 2013. Data. <http://data.worldbank.org>.
Yates, Julian S. and KarenBakker. 2014. Debating the ‘Post-Neoliberal Turn’ in Latin America. Progress in Human Geography 38, n° 1: 62-90.
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.