Revista de Estudios Sociales

rev. estud. soc. | eISSN 1900-5180 | ISSN 0123-885X

Violencia y racismo: nuevas caras de una afinidad reiterada

No. 64 (2018-04-01)
  • Jacqueline Sinhoretto
    Universidade de São Paulo, (Brasil).
  • Danilo de Souza Morais
    Universitário Hermínio Ometto, (Brasil).

Resumen

En años recientes se ha evidenciado el sesgo racial en la Configuración de muertes violentas en Brasil. Especialmente en la población joven aumentan los homicidios entre negros y se reducen entre blancos, lo que significa el crecimiento de la desigualdad en la vivencia de la violencia entre los grupos raciales. El monitoreo de letalidad policial por color/raza apunta a una mayor incidencia sobre los negros. La población encarcelada creció, impulsada por el confinamiento de negros. La victimización diferencial de los jóvenes negros ha sido el principal tema del movimiento social de juventud negra, que elabora la denuncia del “genocidio contra la juventud negra”. Además de datos cuantitativos, el artículo documenta una apropiación de los datos por el movimiento de juventud negra para la construcción del estandarte de lucha contra el “genocidio”, analiza las proposiciones de acción política que responden al diseño y las demandas del movimiento social.

Palabras clave: Thesaurus: Brasil, racismo, violencia Autor: estadísticas criminales, juventud negra

Referencias

Adorno, Sérgio.1995. “Discriminação racial e justiça criminal”. Novos Estudos 43: 45-63.

Adorno, Sérgio.1996. “Racismo, criminalidade violenta e justiça penal: réus brancos e negros em perspectiva comparativa”. Estudos Históricos9 (18): 283-300.

Barreira, César e SérgioAdorno. 2010. “A violência na sociedade brasileira”. Em Horizontes das ciências sociais no Brasil: sociologia, editado por CarlosMartins e HeloisaMartins, 303-373. São Paulo: Anpocs.

Presidência da República, Brasil. 2015a. “Índice de vulnerabilidade juvenil à violência e desigualdade racial 2014”. Secretaria-geral da Presidência da República, Secretaria Nacional de Juventude, Ministério da Justiça e Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Brasília, Presidência da República.

Presidência da República, Brasil. 2015b. “Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil”. Secretaria-geral da Presidência da República, Secretaria Nacional de Juventude, Ministério da Justiça. Brasília, Presidência da República.

Cerqueira, Daniel e RodrigoMoura. 2014. “Vidas perdidas e racismo no Brasil”. Instituto de Pesquisa Económica Aplicada22 (1): 73-90. http://www.revistas2.uepg.br/index.php/sociais/article/view/6320/4137

Dagnino, Evelina (org.). 2002. Sociedade civil e espaços públicos no Brasil.São Paulo: Paz e Terra/Unicamp.

Enjune (Encontro Nacional de Juventude Negra). 2007. “Relatório Final do 1o Encontro Nacional de Juventude Negra, Lauro de Freitas”. Bahia. http://www.institutobuzios.org.br/documentos/I%20ENJUNE_RESOLU%-C3%87%C3%95ES.pdf

Fanon, Franz. 1968. Os condenados da terra.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Fausto, Boris. 2001. Crime e cotidiano. A criminalidade em São Paulo (1880-1924).São Paulo: Edusp.

Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 2014. “Anuário Brasileiro de Segurança Pública”. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Freyre, Gilberto. 1933. Casa Grande e Senzala.Rio de Janeiro: Maia e Schmidt.

Laclau, Ernesto. 2008. La razón populista.Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.

Lima, Renato Sérgio de e José LuizRatton (orgs.). 2011. As ciências sociais e os pioneiros nos estudos sobre crime, violência e direitos humanos no Brasil.São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Urbania, Associação Nacional de Pós-graduação em Ciências Sociais.

Lima, Renato Sérgio de. 2011. Entre palavras e números. Violência, democracia e Segurança Pública no Brasil.São Paulo: Alameda.

Morais, Danilo de Souza e Paulo CésarRamos. 2013. “Juventude negra na construção democrática brasileira do século XXI.”Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) — ABPN4: 107-125.

Morais, Danilo de Souza. 2013. “Movimento de Juventude Negra e Construção Democrática no Brasil”. Em JUBRA: territórios interculturais de juventude, editado por Jaileila de AraújoMenezes, Mônica RodriguesCosta e Tatiana Cristina dosSantos, 283-308. Recife: Ed. Universitária da Universidade Federal de Pernambuco.

Morais, Danilo de Souza. 2016. “Diferenças étnico-raciais e políticas de reconhecimento: perspectivas a partir do Conselho Nacional de Saúde e do Conselho Nacional de Educação”. Tese de doutorado, Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Sociologia, São Carlos.

Nascimento, Abdias. 1978. O genocídio do negro brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Pires, Roberto Rocha (org.). 2011. Efetividade das instituições participativas no Brasil: estratégias de avaliação. Diálogos para o desenvolvimento.Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

Ramos, Paulo César.2014. “‘Contrariando a estatística’: a tematização dos homicídios pelos jovens negros no Brasil”. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Sociologia, São Carlos.

Schlittler, Maria Carolina.2016. “‘Matar muito, prender mal’: a produção da desigualdade racial como efeito do policiamento ostensivo militarizado em SP”. Tese de doutorado, Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Sociologia, São Carlos.

Sinhoretto, Jacqueline, EduardoBatitucci, Fábio ReisMota, Maria CarolinaSchlittler, GianeSilvestre, Danilo de SouzaMorais, Letícia Godinho deSouza, Rosânia Rodrigues deSousa, Sabrina Souza daSilva, Luiza AragonOvalle, Paulo CésarRamos, Fabrício Bonecini deAlmeida e Welliton CaixetaMaciel. 2014a. “A filtragem racial na seleção policial de suspeitos: segurança pública e relações raciais”. Em Segurança pública e direitos humanos: temas transversais, editado por Isabel Seixas deFigueiredo, 121-160. Brasília: Ministério da Justiça.

Sinhoretto, Jacqueline, GianeSilvestre e Maria CarolinaSchlittler. 2014b. Desigualdade racial e segurança pública em São Paulo: letalidade policial e prisões em flagrante. Sumário executivo. São Paulo: Universidade Federal de São Carlos — Grupo de Estudos sobre Violência e Administração de Conflitos. http://www.ufscar.br/gevac/#sthash.KiXLiLc4.dpuf

Vargas, Joana. 2000. Crimes sexuais e sistema de justiça.São Paulo: IBCCRIM.

Waiselfisz, Julio Jacobo. 2012. Mapa da Violência 2012: a Cor dos Homicídios no Brasil.Rio de Janeiro e Brasília: Cebela — Flacso — Seppir — PR.

Waiselfisz, Julio Jacobo. 2016. Mapa da Violência 2016: Homicídios por Armas de Fogo no Brasil. Rio de Janeiro e Brasília: Cebela — Flacso — Seppir — PR.