Desplazamiento forzado y salud mental: el caso de la hidroeléctrica de Itá
No. 66 (2018-10-01)Autor/a(es/as)
-
Gabriela da Silva MarquesUniversidade Feevale, Brasil
-
Franciéli Katiúça Teixeira da CruzUniversidade Feevale, Brasil
-
Carmem Regina GiongoUniversidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
-
Jussara Maria Rosa MendesUniversidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
Resumen
Este estudio tiene como objetivo analizar las vivencias de poblaciones que sufrieron desplazamiento forzado debido a la construcción de la hidroeléctrica de Itá en Brasil, observando las relaciones del proceso con la salud mental. Es un estudio cualitativo, fundamentado en la investigación participativa. Los datos fueron recolectados de febrero a diciembre de 2016, con 43 personas, y examinados a través del análisis de contenido. Los resultados señalan como causas de sufrimiento las situaciones de violencia y de violación de los derechos, los grandes impactos en las formas de vida y en la salud, además de las transformaciones ambientales. Se concluye que es necesario discutir los impactos sobre la implementación de embalses y sus interacciones con la salud mental.
Referencias
Acselrad, Henri.1991. “Planejamento autoritário e desordem socioambiental na Amazônia: crônica do deslocamento de populações em Tucuruí”. Revista de Administração Pública 25 (4): 53-68.
Acselrad, Henri.2010. “Mercado de terras e meio ambiente em áreas de grandes projetos de investimento —o caso da Usina Hidrelétrica de Tucuruí”. Estudos Sociedade e Agricultura 18 (1): 158-192.
Alves, Andréia Duarte e JoséSterza Justo. 2011. “Espaço e subjetividade: estudo com ribeirinhos”.Psicologia & Sociedade 23 (1): 181-189. https://doi.org/10.1590/S010271822011000100020
Arcaro, Rosevane e TeresinhaMaria Gonçalves. 2012. “Identidade de lugar: um estudo sobre um grupo de moradores atingidos por barragem no município de Timbé do Sul”. Revista RA’E GA 25: 38-63. https://doi.org/10.5380/raega.v25i0.28003
Assunção, Juliano, DimitriSzerman e FranciscoCosta. 2016. “Efeitos locais de hidrelétricas no Brasil”. INPUT. Incentiva para o Uso da Terra. http://www.inputbrasil.org/wp-content/uploads/2017/01/CPI__Estudo_Efeitos-Locais-de-hidreletricas_no_Brasil.pdf
Auyero, Javier e DeboraAlejandra Swistun. 2009. Flammable: Environmental Suffering in an Argentine Shantytown. Nova York: Oxford University Press.
Baldin, Nelma e ElziraMunhoz. 2011. “Educação ambiental comunitária: uma experiência com a técnica de pesquisa snowball”. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental 27: 46-60.
Barbosa, Eduardo Macedo, MarthaMacedo de Lima Barata e Sandrade Souza Hacon. 2012. “A saúde no licenciamento ambiental: uma proposta metodológica para a avaliação dos impactos do petróleo e gás”. Ciêncis & Saúde Coletiva 17 (2): 299-310. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000200005
Bardin, Laurence.2009. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições70.
Bermann, Célio. 2007. “Impasses e controvérsias da hidroeletricidade”. Estudos Avançados 21 (59): 139-153. https://doi.org/10.1590/S0103-40142007000100011
Buainain, Antonio Márcio e JuniorRuiz Garcia. 2013. “Contextos locais ou regionais: importância para a viabilidade econômica dos pequenos produtores”. Em A pequena produção rural e as tendências do desenvolvimento agrário brasileiro: ganhar tempo é possível?, editado por SilviaKanadani Campos e ZanderNavarro, 133-175. Brasília: CGEE.
Cao, Yue, Sean-ShongHwang e JuanXi. 2012. “Project-Induced Displacement, Secondary Stressors, and Health”. Social Science & Medicine 74 (7): 1130-1138.
Carbonari, Paulo César. 2012. “Direitos Humanos no Brasil: a promessa é a certeza de que a luta precisa continuar”. Em Direitos Humanos no Brasil 3: diagnósticos e perspectivas, organizado por Movimento Nacional de Direitos Humanos, Plataforma DhESCA Brasil, Processo de Articulação e Diálogo e Parceiros de MISEREOR no Brasil, 21-35. Passo Fundo: Movimento Nacional de Direitos Humanos, Plataforma DhESCA Brasil, Processo de Articulação e Diálogo e Parceiros de MISEREOR no Brasil.
Chesnais, François e ClaudeSerfati. 2003. “Ecologia e condições físicas de reprodução social: alguns fios condutores marxistas”. Crítica Marxista 1 (16): 39-75.
Cruz, Carla Buiatti e Vicentede Paulo da Silva. 2010. “Grandes projetos de investimento: a construção de hidrelétricas e a criação de novos territórios”. Sociedade & Natureza 22 (1): 181-190. https://doi.org/10.1590/S1982-45132010000100013
Delesposte, Aline Guizardi e LucasMagno. 2013. “Ocupar de novo para defender o que é nosso: a histórica resistência às barragens da comunidade rural Casa Nova, Guaraciaba-MG”. Sociedade e Natureza 25 (2): 267-280. https://doi.org/10.1590/S1982-45132013000200005
Ellis, Heidi, KateMurray e ColleenBarrett. 2013. “Understanding the Mental Health of Refugees: Trauma, Stress, and the Cultural Context”. Em The Massachusetts General Hospital Textbook on Diversity and Cultural Sensitivity in Mental Health, editado por RannaParekh, 165-187. Nova York: Humana Press.
Furtos, Jean.2007. “Les effets cliniques de la souffrance psychique d’origine sociale”.Mental’idées , 11 (9): 24-33.
Giongo, Carmem Regina, JussaraMaria Rosa Mendes e FabianeKonowaluk Santos. 2015. “Desenvolvimento, saúde e meio ambiente: contradições na construção de hidrelétricas”. Serviço Social & Sociedade 123: 501-522. https://doi.org/10.1590/0101-6628.034
Giongo, Carmem Regina, JussaraMaria Rosa Mendes e RosangelaWerlang. 2016. “Refugiados do desenvolvimento: a naturalização do sofrimento das populações atingidas pelas hidrelétricas”. Revista Estudios Brasileños 3 (4): 101-114.
Gurgel, Aline do Monte, AnaCatarina Leite Veras Medeiros, PalomaCorrêa Alves, JoséMarcos da Silva, IdêGomes Dantas Gurgel e LiaGiraldo da Silva Augusto. 2009. “Framework dos cenários de risco no complexo da implantação de uma refinaria de petróleo em Pernambuco”. Ciência & Saúde Coletiva 14 (6): 2027-2038. https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000600010
Hamid, Abdalla Arm e SaifAli Musa. 2010. “Mental health problems among internally displaced persons in Darfur”. International Journal of Psychology 45 (4): 278-285. https://doi.org/10.1080/00207591003692620
Hernandez, Francisco Del Moral. 2012. “Hidrelétricas na Amazônia: renovabilidade e não renovabilidade da política energética. Se é desejável a renovabilidade das formas de conversão de energia, por que não é desejável renovar a política energética?”. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas 7 (3): 791-811. https://dx.doi.org/10.1590/S1981-81222012000300012
Justino, Marcelo Lopes e TemisGomes Parente. 2013. “(In) Sustentabilidade socioeconômica dos reassentamentos Mariana e Olericultores – Porto Nacional – TO – Brasil”. Revista do Desenvolvimento Regional 18 (1): 108-131.
Leão, Marco Apolo Santana. 2012. “Criminalização dos movimentos e lutas sociais no Brasil”. Em Direitos Humanos no Brasil 3: diagnósticos e perspectivas, organizado por Movimento Nacional de Direitos Humanos, Plataforma DhESCA Brasil, Processo de Articulação e Diálogo e Parceiros de MISEREOR no Brasil, 93-110. Passo Fundo: Ifibe.
Leturcq, Guillaume.2016. “Diferenças e similaridades de impactos das hidrelétricas entre o Sul e o Norte do Brasil”. Ambiente & Sociedade XIX (2): 267-290.
Limberger, Leila e SandraElisa Contri Pitton. 2008. “Mudanças climáticas globais e alterações climáticas: a participação dos grandes reservatórios de usinas hidrelétricas”. Pleiade 2 (2): 123-133.
Movimento dos Atingidos por Barragens. 2008. Setor Elétrico na Bacia do Rio Uruguai. http://www.mabnacional.org.br/artigo/setor-el-trico-na-bacia-do-rio-uruguai
Movimento dos Atingidos por Barragens. 2016. Santo Antônio e Jirau. http://www.mabnacional.org.br/noticia/corpo-nicinha-encontrado-ap-s-cinco-meses-desaparecido
Observatório Sócio-Ambiental de Barragens. 2014. Transformações socioambientais da barragem de Itá. http://www.observabarragem.ippur.ufrj.br/barragens/19/ita
Queiroz, Adriana Renata Sathler de e MarceloMotta-Veiga. 2012. “Análise dos impactos sociais e à saúde de grandes empreendimentos hidrelétricos: lições para uma gestão energética sustentável”. Ciência & Saúde Coletiva 17 (6): 1387-1398. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000600002
Roberts, Bayard, VickyNorah Odong, JohnBrowne, KaducuFelix Ocaka, WenzelGeissler e EgbertSondorp. 2009. “An exploration of social determinants of health amongst internally displaced persons in northern Uganda”. Conflict and Health 3 (10): 215-234. https://doi.org/10.1186/1752-1505-3-10
Roy-Allard, Florence.2015. “Mises en récits de souffrances sociales environnementales chez les Autochtones de l’état de Oaxaca au Mexique: Une articulation à l’imaginaire politique”. Dissertação de mestrado, Université Laval.
Scalabrin, Leandro.2016. “Direitos humanos e barragens”. Participação em mesa-redonda realizada no IV Encontro Internacional Ciências Sociais e Barragens. Universidade Federal da Fronteira Sul.
Schultz, James, DanaRose Garfin, ZeldeEspinel, RicardoAraya, MariaA. Oquendo, MiltonL. Wainberg, et al. 2014. “Internally Displaced ‘Victims of Armed Conflict’ in Colombia: The Trajectory and Trauma Signature of Forced Migration”. Current Psychiatry Reports (16): 475. https://doi.org/10.1007/s11920-014-0475-7
Schwartz, Morris e CharlotteGreen Schwartz. 1955. “Problems in Participant Observation”. American Journal of Sociology 60 (4): 343-353.
Soares, Vânia Ribeiro. 2009. “Impactos sociais causados pela construção de hidrelétricas em populações ribeirinhas na zona da mata mineira: o caso específico da Usina Hidrelétrica Candonga – Rio Doce/Santa Cruz Escalvado – Minas Gerais”. Monografia, Universidade Federal de Juiz de Fora.
TractebelEnergia. 2001. Plano diretor: reservatório UHE de Itá e seu entorno. http://www.consorcioita.com.br/
Vainer, Carlos Barbosa.1990. “Implantación de Grandes Represas Hidroeléctricas, Movimientos Forzados y Conflictos Sociales”. Em Efectos Demográficos de Grandes Proyectos de Desarrollo, editado por JorgeCanales, 103-122. La Habana: UNFPA.
Vainer, Carlos Barbosa.2003. O conceito de atingido: uma revisão de debates e diretrizes. Rio de Janeiro: Prelo.
Vainer, Carlos Barbosa.2016. “Direitos humanos e barragens”. Participação em mesa-redonda realizada no IV Encontro Internacional Ciências Sociais e Barragens. Universidade Federal da Fronteira Sul.
Vainer, Carlos Barbosa e FredericoGuilherme B. de Araújo. 1992. Grandes projetos hidrelétricos e desenvolvimento regional. Rio de Janeiro: Cedi.
Viana, Raquel de Matos. 2003. “Grandes barragens, impactos e reparações: um estudo de caso da barragem de Itá”. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Vieira, Flávia e CarlosBarbosa Vainer. 2010. Manual do atingido –impactos sociais e ambientais de barragens. São Paulo: Movimento dos Atingidos por Barragens.
Vignatti, Marcilei Andrea Pezenatto, LuizFernando Scheibe e MariaAssunta Busato. 2016. “Projetos hidrelétricos em Santa Catarina”. Estudos Avançados 30 (87): 165-176. https://doi.org/10.1590/S0103-40142016.30870010
Werlang, Rosângela e JussaraMaria Rosa Mendes. 2013. “Sofrimento social”. Serviço Social & Sociedade (116): 743-768. https://doi.org/10.1590/S0101-66282013000400009
World Commission on Dams. 2000. “Displacement, resettlement, rehabilitation, reparation, and development”. South Africa: Secretariat of the World Commission on Dams. http://siteresources.worldbank.org/INTINVRES/Resources/DisplaceResettleRehabilitationReparationDevFinal13main.pdf
Zhouri, Andréa, NormaValencio, RaquelOliveira, MarcosZucarelli, KlemensLaschefski e AnaFlávia Santos. 2016. “O desastre da Samarco e a política das afetações: classificações e ações que produzem o sofrimento social”. Ciência e Cultura 68 (3): 36-40. https://doi.org/10.21800/2317-66602016000300012
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.