Usos y abusos de la IA en el proceso contemporáneo de Landnahme
No. 2 (2025-05-31)Autor/a(es/as)
-
Danielle do Nascimento RezeraUniversidade Federal de São PauloIdentificador ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1811-8387
-
Agenor Bevilacqua SobrinhoUniversidad de São PauloIdentificador ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4528-8776
Resumen
A partir del crecimiento del uso de la inteligencia artificial (IA), que se expresa en el contexto de las intervenciones informáticas y la expansión de la plataformización de la vida, buscamos comprender este movimiento desde la perspectiva de la expropiación socioeconómica (Landnahme) y su impacto directo en la democracia y los procesos de disputa hegemónica por el sentido común. En esta línea, buscamos discutir los usos (abusos) de la IA como una tecnología que ha sido empleada principalmente para servir a los intereses corporativos y los efectos de este movimiento en la formación de una sociabilidad más mercantilizada y cada vez más inserta en el capitalismo de vigilancia. Ante esta cuestión, analizamos las consecuencias para la educación y la formación humana, que atraviesa una nueva fase de desarrollo cognitivo y psicofísico en la que la IA tiene un fuerte predominio. ¿Cuáles son los efectos de este proceso sobre la pasividad, la creatividad y la formación política y cultural de los individuos? Además, de qué manera la disputa en torno a la regulación de las redes y las tecnologías de la información constituye un movimiento fundamental para repensar la dictadura de tales mecanismos?
Referencias
Adorno, T. W. (2009). Indústria cultural e sociedade (5 ed., Jorge M. B. de Almeida, seleção de texto). Paz e Terra.
Auerbach, D. e Clark, B. (2016). The internet and monopoly capitalism. Monthly Review. https://monthlyreview.org/2016/10/01/the-internet-and-monopoly-capitalism/
Beard, A. (2020, 19 de março). Can computers ever replace the classroom? The Guardian. https://www.theguardian.com/technology/2020/mar/19/can-computers-ever-replace-the-classroom
Benjamim, W. (1982). A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. Em L. C. Lima (org.), Teoria da cultura de massa (3 ed.). Paz e Terra.
Buchanan, B. C., Lederberg, J. e McCarthy, J. (1976). Three reviews of J. Weizenbaum’s Computer power and human reason. Stanford University. https://apps.dtic.mil/sti/pdfs/ADA044713.pdf
Chaui, M. (2006). Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas (11 ed.). Cortez Editora.
Chomsky, N. (2023, 8 de março). The false promise of ChatGPT. The New York Times. https://www.nytimes.com/2023/03/08/opinion/noam-chomsky-chatgpt-ai.html
Comitê Gestor da Internet (CGI). (2024). Plataformização da educação e ataque a soberania nacional. https://www.camara.leg.br/radio/programas/1106337-ep87-plataformizacao-da-educacao-e-oataque-a-soberania-digital/
Davidson, C. (2017). The new education: How to revolutionize the university to prepare students for a world in flux. Basic Books.
De Milão, L. A. G. (2016, 2 de dezembro). Umberto Eco: “Informação demais faz mal”. Época. https://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/07/bumberto-ecob-informacao-demais-faz-mal.html
Dias, E. F., Secco, L., Coggiola, O., Massari, R. e Braga, R. (1996). O outro Gramsci. Xamã.
Dörre, K. (2010). Social classes in the process of capitalist Landnahme. On the relevance of secondary exploitation. Socialist Studies / Études Socialistes, 6(2), 43-74. https://doi.org/10.18740/S4G880
Dörre, K. (2020). Capitalismo de risco. Landnahme, crise bifurcada, pandemia: chance para uma revolução sustentável? Revista Sociedade e Estado, 35(3), 7-52. https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/34286
Enguita, M.F. (1989). A face oculta da escola. Editora Artes Médicas, Porto Alegre.
Evangelista, O. (2017). Faces da tragédia docente no Brasil. XI Seminário Internacional da Red Estrado, 1, 1-21. https://redeestrado.org/xi_seminario/pdfs/eixo3/68.pdf
Fernandes, M. (2024, 19 de agosto). “Nós estamos trabalhando apenas por metas”, afirmam professores sobre o uso de plataformas na educação pública do Paraná. Brasil do Fato. https://www.brasildefato.com.br/2024/08/19/nos-estamos-trabalhando-apenas-por-metas-afirmamprofessores-sobre-o-uso-de-plataformas-na-educacao-publica-do-parana/
Fontes, V. (2017). Capitalismo em tempos de uberização: do emprego ao trabalho. Revista Marx e o Marxism. Revista do NIEP-Marx, 5(8), 45-67. https://doi.org/10.62782/2318-9657.2017.220
Fontes, V. (2018b). Expropiaciones contemporaneas. Em B. Bringel e A. Brasil Jr. (coords.), Antología del pensamiento crítico brasileño contemporáneo (pp. 293-306). CLACSO.
Fumagalli. Andrea. (2016). O conceito de subsunção do trabalho ao capital: rumo à subsunção da vida no capitalismo biocognitivo. Cadernos IHU ideias / Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Instituto Humanitas Unisinos. Ano XIV – Nº 246 – V. 14 São Leopoldo.
Giron, J. L. (2016, 12 de fevereiro) Umberto Eco: “Informação demais faz mal. https://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/07/bumberto-ecob-informacao-demais-faz-mal.html
Gramsci, A. (1975). Quaderni del carcere (Valentino Gerratana, ed.). Einaudi.
Gramsci, A. (2011). Cartas do cárcere (antologia). Estaleiro Editora.
Harrison Dupré, M. (2023, 12 de julho). AI loses its mind after being trained on AI-generated data. Futurism. https://futurism.com/ai-trained-ai-generated-data
Jameson, F. (1998). The cultural turn. Selected writings on the postmodern 1983-1998.
Levitsky, S. e Ziblatt, D. (2018). Como as democracias morrem. Zahar.
Linhart D. (2021). L’insoutenable subordination des salariés. Toulouse: Érès
Liu, Y.-L. (2019, 13 de agosto). China’s AI dreams aren’t for everyone. Foreign Policy. https://foreignpolicy.com/2019/08/13/chinaartificial-intelligence-dreams-arent-for-everyone-dataprivacy-economic-inequality/
Luxemburgo, R. (1970). A acumulação do capital. Estudo sobre a interpretação econômica do imperialismo (Moniz Bandeira, trad.). Zahar.
Marcuse, H. (1982). A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional (Giasone Rebuá, trad.). Zahar.
Marx, K. (2015). Cadernos de Paris & Manuscritos Econômico-Filosóficos de 1844. São Paulo: Expressão Popular.
Marx, K. (2012). Crítica do programa de Gotha. Boitempo.
Marx, K. (1984). A assim chamada acumulação primitiva. Em O capital: crítica da economia política (R.
Barbosa e F. R. Khote, trads., v. 1, t. 2, pp. 261-294). Abril Cultural.
McChesney, R. W. (2013). Digital disconnect: How capitalism is turning the internet against democracy. New Press.
Metaari. (2019). The 2019-2024 global game-based learning market: Serious games industry in boom phase (análise por S. S. Adkins). Serious Play Conference.
Ministério Educação. (2024) Lotta Edholm. https://www.government.se/government-of-sweden/ministryof-education-and-research/lotta-edholm/
MIT Technology Review. (2024, 7 de abril). Fui dar uma volta com Gary Marcus, o maior crítico da IA. https://mittechreview.com.br/fui-dar-uma-volta-com-gary-marcus-o-maior-critico-da-ia/
Pachukanis, E. B. (2017). Teoria geral do direito e marxismo (1 ed., P. Vaz de Almeida, trad.). Boitempo.
Regeringen river upp Skolverkets plan för digitalisering i skolan. (2023, 14 de maio). Dagens Nyheter. https://www.dn.se/sverige/regeringen-river-upp-skolverkets-plan-for-digitalisering-i-skolan/
Rezera, D. do N. e Bevilacqua Sobrinho, A. (2020). Enfrentando distopias contemporâneas: por uma disputa contra-hegemônica. PerCursos, 21(47), 4-30. https://doi.org/10.5965/1984724621472020004
Rezera, D. do N. e D’Alexandre, R. G. (2020). A educação de crianças e jovens durante a pandemia da Covid-19. “Tem alguém aí, ou vamos apenas cumprir tarefas?”. Saber & Educar, (29).
Schneider, M. P. & Rostirola, C. R. (2021). Atuação dos aparelhos privados de hegemonia na implementação da BNCC nos estados da Região Sul. Revista Educação em Questão, 59(60), e-25485. https://doi.org/10.21680/1981-1802.2021v59n60id25485
Srinivasan. R. (2019). Whose global village? Rethinking how technology shapes our world. Eric Tsetsi
Unesco. (2023). Resumo do Relatório de Monitoramento Global da Educação 2023. Tecnologia na educação: uma ferramenta a serviço de quem? https://doi.org/10.54676/CUYC7902
UOL. (2025, 29 de janeiro). Nem inteligente nem artificial: I.A. nasceu como jogada de marketing [vídeo, entrevista com Miguel Nicolelis]. YouTube. https://youtu.be/qptz6F7Puio?si=0oRgyqIbxQJ9APPb
Urwin, R. (2017). Artificial intelligence. The quest for the ultimate thinking machine. Arcturus P. L.
Zuboff, S. (2019). The age of surveillance capitalism: The fight for a human future at the new frontier of power. Public Affairs.