Revista de Estudios Sociales

rev. estud. soc. | eISSN 1900-5180 | ISSN 0123-885X

De movimientos, botellas y consideración: la producción cotidiana de lo común en asentamientos rurales del estado de São Paulo, Brasil

No. 70 (2019-10-01)
  • Nashieli Rangel Loera
    Universidade Estadual de Campinas, Brasil

Resumen

Un asentamiento rural está íntimamente vinculado a otro a través de una red de personas, objetos y casas. Este trabajo busca explorar etnográficamente mecanismos de cohabitación y experiencias concretas que hacen posible la producción cotidiana de la vida en común en estos espacios mutuamente interconectados. Parto de la descripción de intercambios de un bien extremadamente valorado en un asentamiento localizado en el oeste del estado de São Paulo: botellas de agua congelada que son guardadas como tesoros y que siguen un circuito cotidiano entre las casas de viejos asentados, de nuevos asentados y de pueblos cercanos. Este bien, efímero, permite mapear la producción de vínculos entre las personas y su territorio, captando actos individuales de naturaleza colectiva.

Palabras clave: Asentamientos rurales, circulación, consideración, movimiento, territorio

Referencias

Appadurai, Arjun. 1988. The Social Life of Things. Commodities in Cultural Perspective. Cambridge: Cambridge University Press.

Bergamasco, Sonia Maria Pereira Pessoa. 1996. O que são assentamentos rurais. São Paulo: Brasiliense.

Bergamasco, Sonia Maria Pereira Pessoa y Luis Antonio CabelloNorder. 2003. A alternativa dos assentamentos rurais. Organização social, trabalho e política. São Paulo: Terceira Margem.

Borges, Antonádia. 2003. Tempo de Brasília. Etnografando lugares-eventos da política. Río de Janeiro: Relume Dumará.

Branford, Sue y JanRocha. 2004. Rompendo a cerca. A história do MST. São Paulo: Casa Amarela.

Caume, David. 2002. “A tessitura do ‘assentamento de reforma agrária’. Discursos e práticas instituintes de um espaço agenciado pelo poder”, disertación doctoral, Universidade Estadual de Campinas. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/280936

Comissão Pastoral da Terra (CPT). 2018. “Conflitos no Campo Brasil: 2018”. Comissão Pastoral da Terra, consultado el 19 de julio, 2019, https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/conflitos-no-campo-brasil

Corrado, Elis. 2017. “O tekoha como uma criança pequena: uma etnografia de acampamentos kaiowá em Dourados (MS)”, disertación de maestría, Universidade Estadual de Campinas. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/333611

Ernandez Macedo, Marcelo. 2003. “Zé Pureza: etnografia de um acampamento no norte fluminense”, disertación doctoral, Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Favret-Saada, Jeanne. 2016. Les mots, la mort, les sorts. París: Gallimard.

Fernandes Alarcon, Daniela. 2013 “A forma retomada: contribuições para o estudo das retomadas de terra, a partir do caso Tupinambá da serra do Padero”. Revista Ruris 7 (1): 99-126.

Fernández Álvarez, María Inés. 2016. “Introducción”. En Hacer juntos(as). Dinámicas, contornos y relieves de la política colectiva, editado por María Inés FernándezÁlvarez, 11-30. Buenos Aires: Biblos.

Guedes, André. 2013. O trecho, as mães e os papéis. Etnografia de movimentos e durações no norte de Goiás. Río de Janeiro: Garamond Univesitária.

Kopenawa, Davi y BruceAlbert. 2015. A queda do céu. Palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das letras.

Lechat, Paule Marie Noelle. 1993. “A questão de gênero no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST): estudo de dois assentamentos rurais no Rio Grande do Sul”, disertación de maestría, Universidade Estadual de Campinas. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/281759

L’Estoile, Benoît de y LygiaSigaud. 2006. Ocupações de terra e transformações sociais. Río de Janeiro: FGV.

Malinowski, Bronislaw. 1995 [1922]. Los argonautas del Pacífico occidental. Barcelona: Edicions62.

Mançano Fernandes, Bernardo. 1999. MST formação e territorialização. São Paulo: Editora Hucitec.

Mançano Fernandes, Bernardo. 2000. A formação do MST no Brasil. Petrópolis: Vozes.

Mançano Fernandes, Bernardo, Clifford AndrewWelch y Elienai ConstantinoGonçalves. 2014. Os usos da terra no Brasil. São Paulo: Unesp; Cultura acadêmica.

Martins, José de Souza. 2003. “O sujeito da reforma agrária”. En Travessias: a vivência da reforma agrária nos assentamentos, compilado por Joséde Souza Martíns, 11-52. Porto Alegre: UFRGS.

Mauss, Marcel. 2012. Essai sur le don. Forme et raison de l”echange dans les sociétés archaïques. París: Quadrige; PUF.

Mauss, Marcel y HenriHubert. 2002 [1902-1903]. “Esquisse d’une Théorie Générale de la Magie”. En Sociologie et anthropologie, 3-144. París: Quadrige; PUF.

Meszaros, George. 2000. “Taking the Land into their Hands: The Landless Workers Movement and the Brazilian State”. Journal of Law and Society 27 (4): 517-541. https://doi.org/10.1111/1467-6478.00166

Micaelo, Ana Luísa. 2016. Essa terra que tomo de conta. Parentesco e territorialidade na zona da Mata de Pernambuco. Lisboa: ICS.

Moreira, José Roberto. 2007. Terra, poder e território. São Paulo: Expressão Popular.

Navarro, Zander. 2005. “Transforming Rights into Social Practices? The Landless Movement and Land Reform in Brazil”. IDS Bulletin 36 (1): 129-142. http://opendocs.ids.ac.uk/opendocs/handle/123456789/8488

Núcleo de Estudios, Pesquisas y Proyectos de Reforma Agraria (NERA)-FCT/UNESP. 2016. “DATALUTA-Banco de Datos de la Lucha por la Tierra: Informe Brasil 2015”. Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA)-UNESP, consultado el 21 de julio, 2019, http://www2.fct.unesp.br/nera/projetos/dataluta_brasil_2015_es.pdf

Ondetti, Gabriel. 2006. “Repression, Opportunity, and Protest: Explaining the Takeoff of Brazil’s Landless Movement”. Latin American Politics and Society 48 (2): 61-94. https://doi.org/10.1111/j.1548-2456.2006.tb00347.x

Pichinao Huenchuleo, Jimena. 2012. “Todavía sigo siendo Mapuche en otros espacios territoriales”, disertación de maestría, Universidade Estadual de Campinas. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/281578

Pietrafesa de Godoi, Emília. 2014. “Territorialidade”. En Dicionário crítico das Ciências Sociais dos países de fala oficial portuguesa, compilado por LivioSansone y Cláudio AlvesFurtado, 443-452. Salvador: ABA publicações; EDUFBA.

Pietrafesa de Godoi, Emília y Marilda AparecidaMenezes. 2013. Uma terra para se viver. Assentados, colonos e quilombolas. São Paulo: Annablume.

Pina Cabral, João y Vanda Aparecidada Silva. 2013. Gente livre. Consideração e pessoa no baixo sul da Bahia. São Paulo: Terceiro Nome.

Pina Cabral, João y Emília Pietrafesade Godoi. 2014. “Apresentação: Dossiê vicinalidades e casas partíveis”. Revista de Antropologia USP 57 (2): 11-21. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2014.89105

Rancière, Jacques. 1996. El desacuerdo. Política y Filosofía. Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión.

Rangel Loera, Nashieli. 2006. A espiral das ocupações de terra. São Paulo: Editora Polis; Ceres.

Rangel Loera, Nashieli. 2013. “Compromissos, dívidas e dons entre acampados, assentados, movimentos e Estado”. En Uma terra para se viver. Assentados, colonos e quilombolas, compilado por Emília Pietrafesade Godoi y MarildaMenezes, 23-52. São Paulo: Annablume.

Rangel Loera, Nashieli. 2015a. Tempo de acampamento. São Paulo: Editora Unesp.

Rangel Loera, Nashieli. 2015b. “Mecanismos sociais da reforma agrária em São Paulo pelo viés etnográfico”. Lua Nova. Revista de Cultura e Política 95: 27-56. http://dx.doi.org/10.1590/0102-6445027-056/95

Rapchan Sebeika, Eliane. 1993. “De identidades e pessoas: um estudo de caso sobre os sem terra de Sumaré”, disertación de maestría, Universidade de São Paulo.

Rosa, Marcelo. 2011. Engenho dos movimentos sociais. Reforma agrária e significação social na zona canavieira de Pernambuco. Río de Janeiro: Garamond Universitária.

Sahlins, Marshall. 2013. What Kinship Is… And Is Not. Chicago: The University of Chicago Press.

Senado Federal. 1988. “Constituição da República Federativa do Brasil”. Senado Federal, consultado el 21 de julio, 2019, http://legis.senado.leg.br/norma/579494/publicacao/16434817

Sigaud, Lygia. 2000. “A forma acampamento: notas a partir da versão pernambucana”. Revista Novos Estudos Cebrap 58 (3): 73-92.

Sigaud, Lygia. 2002. Lonas e bandeiras em terras pernambucanas. Río de Janeiro: UFRJ.

Sigaud, Lygia, Marcelo ErnandezMacedo y MarceloRosa. 2008. “Ocupações de terra, acampamentos e demandas ao estado: uma análise em perspectiva comparada”. Dados 51 (1): 107-142.

Sigaud, Lygia, Marcelo ErnandezMacedo y MarceloRosa. 2010. Ocupações e acampamentos. Sociogênese das mobilizações por reforma agrária no Brasil. Río de Janeiro: Garamond Universitária.

Sigaut, François. 2006. “La formule de Mauss”. Techniques & Culture. Revue semestrielle d’anthropologie des techniques 40: 1-14. http://journals.openedition.org/tc/1538

Sparovek, Gerd. 2003. A qualidade dos assentamentos da reforma agrária brasileira. São Paulo: USP; MDA; FAO.

Stédile, João Pedro y Bernardo MançanoFernandes. 1999. Brava gente. A trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo.

Strathern, Marylin. 2009. “Land: Intangible or Tangible Property?”. En Land Rights, editado por ThimotyChesters, 17-32. Oxford: Oxford Amnesty Lectures.

Tesouro Nacional. 2018. “FAQ: Títulos da Dívida Agrária-TDA”. Tesouro Nacional-Ministério da Economia, consultado el 21 de julio, 2019, http://www.tesouro.fazenda.gov.br/titulos-da-divida-agraria

Weber, Florence. 2012. “Vers une ethnographie des prestations sans marché”. Presentación a Marcel Mauss. Essai sur le don. Forme et raison de l’échange dans les sociétés archaïques, 1-59. París: Quadrige; PUF.

Wolford, Wendy. 2003. “Producing Community: The MST and Land Reform Settlements in Brazil”. Journal of Agrarian Change 3 (4): 500-520. https://doi.org/10.1111/1471-0366.00064

Wolford, Wendy. 2006. “The Difference Ethnography Can Make: Understanding Social Mobilization and Development in the Brazilian Northeast”. Qualitative Sociology 29 (3): 335-52. https://doi.org/10.1007/s11133-006-9026-9

Yie Garzon, Soraya Maite. 2018. “¡Vea, los campesinos aquí estamos! Etnografía de la (re)aparición del campesinado como sujeto político en los Andes Nariñenses colombianos”, tesis doctoral, Universidade Estadual de Campinas. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/333517

Licencia

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.