Iturbide e Bolívar: dois retratos diplomáticos sobre a questão republicana (1822-1831)
No. 38 (2011-01-01)Autor(es)
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Daniel Gutiérrez ArdilaUniversidad Externado. Bogotá, Colombia.
Resumo
Segundo afirma Lamartine na Historia de los Girondinos, a forma monárquica de governo, essencialmente cuidadosa, seria a mais indicada para os tempos de tranquilidade e para as épocas de conservação da ordem. A forma republicana no entanto, constituiria o governo ideal para a gestão das crises, das transformações orgânicas e das revoluções em andamento. Seguindo aquele mencionado comentário, cabe perguntar-se se a imagem da Assembleia Constituinte francesa, que tentou, em vão, conciliar ambos extremos confiando a um rei semi-destronado o legado da Revolução, os fundadores das repúblicas hispanoamericanas não utilizaram no mesmo sentido a figura dos Libertadores. Para resolver tal questão, o presente artigo explora os retratos que os diplomatas Miguel de Santamaría e José Anastasio Torrens elaboraram de Agustín de Iturbide e Simón Bolívar na segunda década do século XIX.
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