Perspectivas da análise institucional latino-americana. Entrevista com Roberto Manero Brito
No. 87 (2024-01-11)Autor(es)
-
Roberto Manero BritoUniversidad Autónoma Metropolitana, Unidad Xochimilco, México
-
Nicolás RodríguezUniversidad de la República, UruguayORCID iD: https://orcid.org/0000-0002-3674-9801
-
Fernando TexeiraUniversidad de la República, UruguayORCID iD: https://orcid.org/0000-0002-0006-1407
Resumo
Nesta entrevista, Roberto Manero Brito apresenta os desenvolvimentos da análise institucional na América Latina, em particular seu vínculo com a corrente grupalista argentina. O instituinte, a autogestão, a assembleia geral, entre outros mitos mobilizadores, ganharam forma própria nesse continente a partir do cruzamento da psicanálise, do trabalho com grupos e do desejo de mudança social. Nesse sentido, Manero destaca que a análise institucional na América Latina tem sido regida mais por uma lógica de mestiçagem do que por uma ilusão de pureza teórico-técnica. A incorporação dessa perspectiva na formação em ciências sociais exige privilegiar o campo, problematizar as tarefas de pesquisa e gerar uma relação particular entre o conhecimento social e o conhecimento especializado, centrada na escuta e na transição da empatia para a simpatia. O questionamento dos dispositivos acadêmicos e a construção de uma comunidade em torno dos problemas de pesquisa e intervenção são elementos fundamentais nessa transição. A última seção da entrevista enfoca a orientação promocional da psicologia social, mais especificamente o compromisso com a coletivização do conhecimento e a criação de novos significados sociais.
Referências
Barrera Tello, Verónica y Roberto Manero Brito. 2012. “Intervención psicosocial en proyectos de promoción social”. Tramas. Subjetividad y Procesos Sociales 36: 155-176. https://tramas.xoc.uam.mx/index.php/tramas/article/view/606
Falleti Bracaccini, Valeria, Roberto Manero Brito y Fernando García Masip. 2020. “La escritura y sus instituciones”. Área 3. Cuadernos de Temas Grupales e Institucionales 24: 1- 26. http://www.area3.org.es/uploads/a3-24-escrituraysusinstituciones-VFalletiRManeroFGarcia.pdf
Lourau, René. 1997. Implicación y transducción. París: Anthropos.
Lourau, René y Georges Lapassade. 1973. Claves de la sociología. Barcelona: Laia.
Manero Brito, Roberto. 2012. “El devenir del socioanálisis”. Tramas. Subjetividad y Procesos Sociales 37: 215- 240. https://tramas.xoc.uam.mx/index.php/tramas/article/view/622
Manero Brito, Roberto. 2019. “Análisis y creación. El concepto de analizador y la contrasociología”. Área 3. Cuadernos de Temas Grupales e Institucionales 23: 1- 29. http://www.area3.org.es/uploads/a3-23-Analisisycreacion-RManeroBrito.pdf
Pichon-Rivière, Enrique. 2007. El proceso grupal. Del psicoanálisis a la psicología social. Buenos Aires: Nueva Visión.
Licença
Copyright (c) 2024 Revista de Estudios Sociales

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.