Elegguá e respeito pelos afrocolombianos: uma experiência com docentes de Bogotá em torno à Cátedra de Estudos Afrocolombianos
No. 27 (2007-08-01)Autor(es)
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Jaime Arocha
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Natalia Guevara
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Sonia Londoño
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Lina Del Mar Moreno
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Liliana Rincón
Resumo
Na Colômbia, invisibilidade e estereotipia são duas manifestações relevantes do racismo. O grupo de Estudos Afrocolombianos da Universidad Nacional de Colômbia se propôs combatê-las desenvolvendo um programa de formação permanente de docentes, PFPD, do Distrito Capital de Bogotá sobre a Cátedra de Estudos Afrocolombianos que é contemplada pela Lei 70 de 1993 para os níveis de educação básica e media. Esta inovação busca o respeito e valorização dos afrodescendentes e de suas contribuições à Nação. O grupo constatou que as ações pedagógicas formuladas por seus docentes-alunos melhoravam a visibilidade da África e da Afrocolômbia às custas de reforçar estereótipos muito arraigados. Este paradoxo revela a dificuldade de desaprender o doutrinamento que tem perseverado por 400 anos a favor da "Superioridade branca", assim como a necessidade de reformular estas ações afirmativas, abrindo espaços legítimos para socializar inovações educativas e distribuir novas bibliografias. No entanto, transformações profundas só serão possíveis quando aparecerem os institutos de pesquisas afrocolombianas.
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