Voces y Silencios. Revista Latinoamericana de Educación

Voces silec. rev. latinoam. educ. | eISSN 2215-8421

Consciência crítica como razoável fator de resiliência à delinquência juvenil. Uma abordagem psicossocial

No. 2 (2019-09-01)
  • Vinicius Bandera
    1Polícia Militar do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil (viniciusbandera@gmail.com)

Resumen

Nuestro propósito primordial es poner en discusión si los jóvenes dotados de conciencia crítica tienen una mayor capacidad cognitiva de discernir lo que es legal, normativo, ético, que los jóvenes que se encuentran en condición de alienación. Entendemos, en líneas generales, la conciencia crítica como la capacidad cognitiva que lleva a alguien a tener conciencia de sí, subjetivamente, como ser humano único y conciencia de sí, objetivamente, como ser humano en relaciones socioculturales con otros seres humanos; y la alienación como lo contrario de la conciencia crítica. Entendemos que desde la primera infancia los seres humanos son susceptibles de ser afectados por el despertar y el desarrollo de conciencia crítica, así como por un despertar y desarrollo de alienación, dependiendo de las influencias que reciban del ambiente sociocultural (familia, religión, grupos de pares, medios/industria cultural, escuela, etc.) en que estén insertados y sometidos. De ahí queremos verificar si los jóvenes con mayor grado de conciencia crítica tienen, por consiguiente, un mayor grado de resiliencia al conflicto con la ley, y viceversa. Para dar más solidez a nuestra reflexión, optamos por situar nuestro objeto de estudio bajo un sesgo genealógico un poco flexible: desde los años 1990 hasta el momento actual.

Palabras clave: delincuencia juvenil, industria cultural, alienación, consciencia crítica, identidad

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